Terça-feira, 05.04.11

Segurança: um dever e um direito

 

 

 

Por Palmira Simões

Com as crianças todo o cuidado é pouco. É nosso dever protegê-las, pois têm o direito a movimentar-se em ambientes seguros

O perigo espreita a cada esquina e a cada momento e quem quer que cuide da criança, sejam os pais, familiares, educadores ou qualquer outra pessoa, tem de estar atentos. É um Dever em prol de um Direito que está bem patente na Convenção das Nações Unidas para os Direitos da Criança.
Mas a atenção, só por si, não chega, pelo que nós, adultos, temos de lhes proporcionar um ambiente seguro, mesmo sendo necessário recorrer a todas as medidas que permitam proteger os nossos filhos em casa, no jardim, no parque, na rua, no automóvel… Só assim poderão explorar o mundo que os rodeia com o menor número possível de acidentes.
Lembre-se de que as crianças são especialmente curiosas. Por exemplo, por tudo o que é novo ou “proibido”, pela vida que está a descobrir.

Alguns cuidados preventivos essenciais

- Mantenha fora do seu alcance: fósforos, facas, tesouras, saca-rolhas, lâminas de barbear ou quaisquer outros objectos cortantes ou pontiagudos, bem como produtos de limpeza, tóxicos ou medicamentos e ainda sacos de plástico e objectos pequenos susceptíveis de serem engolidos, metidos no nariz, etc.
- Os aparelhos eléctricos como varinhas mágicas, batedeiras, ferros de engomar… devem ser ligado apenas na altura de utilizar e imediatamente desligados após o uso.
- O acesso ao fogão ou lareiras deve ser limitado com barreiras protectoras.
- Não utilize embalagens vazias de leite, sumos, ou outros produtos alimentares para guardar substâncias potencialmente perigosas se forem ingeridas, como por exemplo detergentes, diluentes, entre outros.
- Na banheira coloque um tapete antiderrapante e nunca deixe a criança sozinha dentro de água. Bastam alguns centímetros para que se possa afogar. Nos banhos verifique sempre a temperatura da água com um termómetro apropriado.
- Janelas, varandas, escadas, paredões, piscinas, poços devem estar devidamente protegidos com um acessório adequado a cada situação.
- Coloque protecções especiais nas tomadas eléctricas e nas esquinas vivas dos móveis. Ainda em relação ao mobiliário, lembre-se de que móveis altos e estreitos podem tombar, pelo que devem ser presos às paredes.
- Não tenha em casa plantas venenosas ou animais sem controlo sanitário.
- No automóvel, use sempre uma cadeira adequada à sua idade e presa à viatura segundo as normas recomendadas pelo fabricante.

Sobre a Convenção
Adoptada pela Assembleia-geral das Nações Unidas em Novembro de 1989 e ratificada por Portugal em Setembro de 1990, assegura Saúde, Educação, Igualdade e Protecção para todas as crianças. Logo no seu preâmbulo lembra que “…na Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Organização das Nações Unidas proclamou que a infância tem direito a ajuda e assistência especiais… A criança, para o desenvolvimento harmonioso da sua personalidade, deve crescer num ambiente familiar, em clima de felicidade, amor e compreensão… A criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais, nomeadamente de protecção jurídica adequada, tanto antes como depois do nascimento…”

 

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Terça-feira, 29.03.11

Hemorragias nasais: como actuar

 

 

Por Palmira Simões

O termo médico que define o sangramento nasal chama-se Epitaxe e é uma desordem comum nas crianças

Na maioria dos casos não são preocupantes. Devem-se, geralmente, a uma irritação na área de Kiesselbach (uma parte do septo nasal muito vascularizada e sujeita facilmente a pequenos traumas, bastando por vezes meter o dedo no nariz ou assoar-se com mais força para desencadear a hemorragia). No entanto, pode ter outras origens, como um desvio do referido septo nasal, problemas inflamatórios como constipações, alérgicos (rinite), determinadas doenças e até tumores, pelo que se os episódios se tornarem demasiado frequentes convém falar no assunto ao pediatra, de modo a proceder a um diagnóstico mais preciso.

Causas externas
Nesta altura do ano podem surgir devido a um ambiente interior demasiado climatizado com ar quente e seco, pelo que há que ter cuidado e não abusar do ar condicionado, dos ventiladores… Este ambiente propicia o aparecimento de fissuras na delicada mucosa nasal que pode começar a sangrar. Também o fumo do tabaco se pode tornar irritante e desencadear uma hemorragia nasal.
De referir, ainda que muitas vezes as crianças a brincarem podem magoar-se, bastando uma pancada mais forte na face ou no nariz para que de imediato o nariz comece a sangrar.

O que fazer
A primeira medida é sentar a criança de modo a cabeça ficar direita ou ligeiramente inclinada para a frente. Limpar o nariz e o rosto com uma toalha húmida e depois, com o dedo, exercer alguma pressão sobre a narina afectada durante uns cinco minutos. Se não for suficiente, pedir à criança que se assoe com suavidade, só para expulsar os restos de sangue que possam estar pelo caminho e tapar a narina (ou as duas, se for caso disso) com um pouco de algodão seco ou embebido em água oxigenada, continuando a exercer pressão sobre a aba mais alguns minutos. As compressas frias (ou gelo picado) também podem revelar-se úteis para diminuir o fluxo sanguíneo.
Nas crianças, a hemorragia raramente é muito abundante, mas se estes procedimentos não forem suficientes e as narinas continuarem a sangrar após 10 ou 15 minutos de tentativas de estancamento, será necessário levar a criança a uma urgência pediátrica, para inspeccionar o nariz e controlar o vaso afectado através de outras medidas, que podem ser cirúrgicas (por exemplo, cauterização).

Prevenir
Desde cedo que se deve ensinar os mais pequenos a não introduzirem dedos nem objectos no nariz e a assoarem-se com suavidade. Não fumar junto das crianças, onde quer que estejam. No Inverno, usar um humidificador quando se utiliza climatização interior que aqueça e seque o ar.

 

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Terça-feira, 22.03.11

De pequenino se sofre dos pés!

 

 
Estudo português sobre a saúde podológica dos mais pequenos revela: 34 por cento das crianças portuguesas têm problemas nos pés

O Instituto Politécnico de Saúde do Norte (IPSN) e o seu departamento de Podologia revelam, num estudo realizado a 1650 crianças, entre os três e os 10 anos de idade, que 34 por cento das crianças apresenta doenças nos pés, sendo as mais frequentes o Pé Plano, Pé Valgo, Hiperhidrose e Onicocriptoses e Verrugas Plantares. De acordo com Manuel Azevedo Portela, podologista e professor do IPSN, “os portugueses preocupam-se com a saúde dos seus filhos, no entanto existe ainda uma falta de conhecimento sobre a necessidade de avaliação precoce da saúde dos pés das crianças, assim como desconhecem como eleger o tipo de calçado mais apropriado para assegurar um crescimento seguro”.
Apesar de 45 por cento dos encarregados de educação mencionarem ter conhecimento sobre a podologia, apenas 14 por cento refere ter conhecimento da importância de uma consulta de Podologia Infantil para rastrear possíveis patologias nos pés dos educandos. Este estudo revela também que 47 por cento das crianças usa um calçado pouco adequado às necessidades de controlo de estabilidade do pé e do caminhar, assim como não respeita as necessidades de respiração do pé. Os resultados deste estudo indicam que a obesidade infantil está associada, em 12 por cento, a algumas patologias dos pés.
Manuel Azevedo Portela, também presidente da Associação Portuguesa de Podologia (APP), salienta que “os portugueses desconhecem que existe uma percentagem considerável de patologias dos pés, que se manifestam em idade adulta, as quais não são valorizadas em idade infantil, podendo ser corrigidas e não se repercutirem posteriormente”.

Principais problemas
Pé plano. Pé chato é o termo que é usado vulgarmente pelo senso comum, referindo-se ao termo tecnicamente definido como Pé Plano. Este tipo de pé caracteriza-se principalmente por apresentar uma diminuição ou ausência do Arco Longitudinal Interno (ALI). A diminuição do arco do pé é frequente existir nos pés dos recém-nascidos. No entanto, com o processo de aprendizagem da marcha e do desenvolvimento motor deve existir paralelamente associado um desenvolvimento ósseo, muscular e ligamentar capaz de desenvolver uma morfologia fisiológica do pé, ou seja a configuração do Arco Longitudinal Interno. O pé plano na criança não é preocupante até aos dois anos de idade, excepto em situações mais evidentes ou patológicas, devendo por isso, a partir desta idade, existir a normalização do pé e a configuração do arco interno.
Este tipo de pé pode ser classificado como secundário ou estruturado. No primeiro caso, o pé plano tem bom prognóstico, devendo no entanto ser estudado e tratado com tratamento conservador, recorrendo a tratamentos podológicos, os quais são tratamentos personalizados, realizados em função da morfologia do pé e da capacidade de correcção e adaptados ao calçado normal. Quando estamos perante um pé plano estruturado a evolução e os resultados podem não ser tão positivos. Estamos a falar de um pé estruturado com características de alguma irredutibilidade. Deve nestes casos ser também realizado o tratamento com ortóteses plantares personalizadas, com materiais diferentes dos utilizados no pé plano secundário, mas poderá em alguns casos ser equacionado o tratamento médico-cirúrgico.

Pé valgo. Caracteriza-se pela inclinação dos calcanhares, ficando os tornozelos inclinados para dentro e o calcanhar com um desvio para fora. Na maioria dos casos este tipo de pé não provoca dor na criança. Os principais sinais de alerta na criança com este tipo de pé são as quedas frequentes, o desgaste e a deformação do calçado e em alguns casos a junção dos joelhos associados ao pé plano valgo. Quando este tipo de pé não é corrigido ou surge em idade adulta provoca frequentemente várias situações, por vezes até incapacitantes. Ao pé plano e ao pé valgo, em idade adulta, estão associados alguns fenómenos como por exemplo os esporões do calcâneo, as fasceites plantares, os Hallux Valgus (joanetes) e alterações de degeneração articular, artroses e dores nos pés.
Estas duas alterações do pé diminuem a capacidade de adaptação às irregularidades do piso, diminui a flexibilidade do pé e conduz a uma adaptação articular e muscular inapropriada ao caminhar e ao normal funcionamento e adaptação de todo o Organismo Humano.

Onicocriptose.
Conhecida vulgarmente por unhas encravadas, são alterações das lâminas ungueais, unhas, que se podem manifestar em idade muito precoce, caracterizando-se por apresentar inflamação dos tecidos em volta da unha, podendo evoluir para infecção. A presença de dor é um dos sintomas particulares, assim como, em alguns casos mais severos, o aparecimento de tecido esponjoso sobreposto à unha e com pus.
Este tipo de alteração pode estar associado ao corte incorrecto das unhas, ao calçado apertado, ao excesso de transpiração ou a alterações mecânicas e desvios dos dedos que provocam microtraumatismos repetitivos capazes de desencadear um processo inflamatório e patológico da lâmina ungueal. Existem actualmente tratamentos capazes de dar resposta, num espaço de tempo muito curto, e com resultados espectaculares e definitvos. Estas situações não podem nem devem ser tratadas com procedimentos agressivos e traumatizantes para a criança, como tirar a unha ou usar terapêuticas químicas agressivas que lesionam a unha e os tecidos envolventes.

Verrugas plantares.
São tumorações benignas causadas pelo Human Papovoa Vírus (HPV), que aparecem de forma insidiosa. Na fase inicial é uma lesão de pequenas dimensões que vai evoluindo em tamanho e em número. Caracterizam-se por apresentarem uma elevação na pele associada a um espessamento da mesma, podendo apresentar pontos escuros na região central de lesão. Podem aparecer em qualquer zona do pé, no entanto aparecem frequentemente na região plantar. Este tipo de patologia é contagiosa devendo por isso ser rapidamente diagnosticada e tratada.
Estas e outras patologias dos pés das crianças devem ser acompanhadas por especialistas, Licenciados em Podologia (Podologistas), habilitados para a prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias dos pés. Sempre e quando existir qualquer sinal ou sintoma nos pés das crianças os pais devem recorrer a profissionais especializados.

Outros conselhos
Este especialista acrescenta ainda que “deve-se ter um cuidado especial com os pés das crianças desde muito cedo. A atenção dos educandos ao tipo do caminhar, a escolha do calçado, a atenção ao desgaste e deterioração do calçado, o posicionamento dos joelhos, os hábitos de sentar e deitar, trocar de calçado diariamente, não andar descalço em locais públicos, e examinar regularmente os pés, são alguns cuidados especiais com os pés das crianças, já que o diagnóstico precoce pode evitar complicações tardias como o aparecimento de dificuldade em andar”.

Agradece-se a colaboração de Manuel Azevedo Portela, Podologista, professor no Instituto Politécnico de Saúde do Norte e presidente da Associação Portuguesa de Podologia

 

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Terça-feira, 01.03.11

Obesidade Infantil. Um problema crescente

 

 Por Margarida Lobo Antunes, Pediatra

A epidemia da obesidade em idade pediátrica afecta em todo o mundo cerca de 155 milhões de crianças em idade escolar. Esta epidemia já chegou a Portugal e sendo a doença crónica mais frequente em Pediatria, é um problema que preocupa todos os profissionais de saúde que lidam com crianças

Um dos últimos estudos realizados a nível nacional revelou excesso de peso e obesidade em 31 por cento de crianças entre os 10 e os 18 anos. Actualmente sabemos que as estratégias de prevenção são a abordagem mais promissora
no combate à obesidade infantil.

A obesidade infantil é detectada numa consulta de rotina com o pediatra ou médico de família. O peso e estatura são utilizados para calcular o índice de massa corporal (IMC). Em seguida, define-se o percentil de IMC em função do sexo e idade da criança. Percentil de IMC entre 85-95 significa excesso de peso e acima de 95 corresponde a obesidade. A obesidade não tem limites de idade e pode afectar crianças pequenas, abaixo dos três anos.

As crianças são uma população muito vulnerável no panorama actual da nossa sociedade. Estão continuamente expostas a doces e guloseimas, “fast food”, sumos e refrigerantes através dos média que muitas vezes chegam aos bares das escolas. Os serviços de saúde devem auxiliar os pais na implementação de medidas de promoção de saúde dos seus filhos, relativamente a uma alimentação saudável e à prática regular de exercício físico.

Do ponto de vista médico o ideal será prevenir as situações de obesidade infantil. Perante um caso de obesidade já instalada a abordagem terapêutica deve ser sempre multidisciplinar com o intuito de obter melhores resultados. Sendo assim, a equipa multidisciplinar deve ser constituída por um pediatra, dietista e psicólogo. O seguimento deve ser ao longo de um ano com visitas periódicas para reforçar as metas e avaliar os resultados. Os pais devem ser encorajados a participar activamente em todo este processo. Actualmente na maioria das consultas de obesidade infantil, as crianças têm idades entre os dois e os 18 anos.

Este tipo de consulta para além de tratar a obesidade, procura avaliar e tratar as complicações ou co-morbilidades, que podem afectar vários aparelhos e sistemas. De uma forma geral as complicações reflectem-se sobretudo em quatro áreas principais, endócrinas, respiratórias, cardiovasculares e psicológicas.

Uma importante consequência da epidemia da obesidade infantil tem sido o aumento do número de crianças e adolescentes com diabetes tipo II. A obesidade infantil está relacionada com um maior risco de resistência à insulina que por sua vez está ligada à hipertensão arterial, dislipidemia, síndrome do ovário poliquístico e esteatose hepática não-alcoólica (“fígado gordo”). A resistência à insulina é um marco da síndrome metabólica definido pela existência de obesidade, hipertensão, elevação dos triglicéridos (um tipo de gordura que se encontra na corrente sanguínea), diminuição dos níveis de colesterol HDL (“colesterol bom”) e intolerância à glicose. O desenvolvimento deste tipo de situações em crianças pequenas ou mesmo adolescentes terá um impacto negativo ao longo da vida futura.

Do ponto de vista respiratório, as crianças obesas têm mais frequentemente apneia obstrutiva do sono. Esta situação leva a cansaço diurno, fraco desempenho escolar, défices de atenção e memória e pobre capacidade de decisão. Tudo isto vai comprometer a capacidade da criança de participar em muitas actividades, proporcionando um maior aumento de peso. Crianças obesas com asma muitas vezes têm restrições em termos de actividades físicas que podem comprometer o gasto de calorias.

As complicações em termos cardiovasculares também são extremamente importantes, destacando a hipertensão arterial, hipertrofia ventricular esquerda e a dislipidemia (aumento anormal da taxa de lípidos no sangue). Estima-se que as doenças cardiovasculares serão a principal causa de morte nos países em desenvolvimento até ao ano 2010. A redução de obesidade é uma medida essencial no combate a estas patologias e deve começar desde uma idade jovem.

Existe uma relação complexa entre a obesidade e a morbilidade psicológica. As perturbações psicológicas podem originar obesidade, ser consequência da obesidade, associar-se à obesidade e afectar o tratamento da mesma. Na infância, factores como a pobreza, stress social ou negligência parental podem influenciar o IMC na vida adulta.

A depressão foi demonstrada como factor precedente para o aparecimento da obesidade. Crianças e adolescentes obesas podem vir a desenvolver morbilidade psico-social que inclui: depressão, baixa auto-estima, fraco desempenho escolar e social e isolamento social.

O papel dos pais é determinante nas situações de obesidade infantil. A identificação do problema, encaminhamento para uma consulta multidisciplinar de obesidade infantil e um plano de seguimento adequado de nada servem se não houver uma dedicação total por parte dos pais a esta causa.

Os pais devem entender a importância do seu papel para o êxito no tratamento destas situações. Estas recomendações aplicam-se as todas as crianças e reflectem toda uma filosofia educacional parental.

A obesidade infantil já muito divulgada continua a ter um impacto cada vez maior em termos de saúde pública. Esperamos que com a intervenção dos profissionais de saúde e as famílias empenhadas, o futuro seja cada vez melhor.

O papel dos pais
1. Reforço positivo.
Em primeiro lugar os pais devem procurar fazer sempre um reforço positivo. Devemos pensar que as crianças são sempre “boas”, os comportamentos é que são “maus”. A criança deve ser devidamente elogiada quando faz escolhas alimentares saudáveis, pratica desporto e atinge as metas propostas. Quando, em determinadas alturas, as coisas não correm bem, tentar procurar realçar o aspecto negativo do comportamento em si, procurando exemplos positivos.

2. Não usar a comida como recompensa. Os pais devem procurar outro tipo de prémios, nomeadamente actividades em conjunto com os filhos. A comida não deve ser um substituto de afecto. Passeios em família, jogos, actividades ao ar livre são práticas saudáveis e um tempo bem passado para todos.

3. Rotina de refeições em família.
É uma realidade esquecida em muitas casas hoje em dia. As famílias devem fazer pelo menos uma refeição em conjunto onde partilham histórias, experiências do dia tornando a refeição num momento de agradável convívio. As refeições à frente da televisão não estimulam a relação familiar e as pessoas acabam inconscientemente por ingerir maior quantidade de alimentos.

4. Oferecer apenas escolhas saudáveis.
Os pais devem procurar oferecer apenas escolhas saudáveis aos seus filhos. Sendo assim, para o lanche eles podem escolher entre diversas peças de fruta em vez de uma peça de fruta versus um gelado. Com uma escolha dessas, não há criança que resista.

5. Remover a tentação.
Da mesma forma, as tentações devem ser removidas de casa. Não havendo chocolates e gomas não vai existir hipóteses de escolha nem da tentação de ir ao armário retirar qualquer coisinha.

6. Ser o “modelo”. Os pais devem servir de modelos para os seus filhos, tanto em termos de comportamento social como também em termos de hábitos de estilos de vida saudáveis. Pais que comem sopa, fruta e praticam exercício físico com regularidade têm maior capacidade de exigir este tipo de atitudes perante os seus filhos.

7. Manter a coerência.
Manter a coerência é a espinha dorsal de toda a educação infantil. Os pais devem procurar manter a coerência. Se a criança só pode comer um doce à sexta-feira não é por ter feito uma birra nesse dia que vai poder comer um doce à terça. Os pais devem estabelecer as regras e os limites e não vacilarem custe ou que custar.

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