Flúor: amigo ou inimigo?
Por Helga Leite, especialista em Odontopediatria e Ortodontia (Clínica São Pedro da Malveira) |
Por Helga Leite, especialista em Odontopediatria e Ortodontia (Clínica São Pedro da Malveira) |
Por Solange Burri, Especialista em Microbiologia, em Inovação e Segurança Alimentar (Baby Sol) Reconhecida, entre as crianças, como uma obrigação, a sopa é um dos primeiros alimentos a ser introduzido na dieta infantil... e a ser rejeitado também! Saiba como pode inverter esta tendência… Desde a mais tenra idade, a sopa representa um alimento de eleição quando se pretende implementar hábitos alimentares saudáveis. Contudo, o problema reside essencialmente em manter o seu consumo à medida que a criança cresce e se desenvolve, tornando-se também mais selectiva e capaz de criar conflitos que contribuam para a dificuldade, e até abandono, da sua ingestão. |
Por Palmira Simões Causada por um vírus, é comum sobretudo no Inverno e na Primavera. Só aparece uma vez na vida Na escola |
![]() Continuam a propagar-se nas crianças nomeadamente naquelas que estão em idade escolar, com maior incidência dos três aos doze anos. Atingem todos os estratos sociais. São parasitas hematófagos (alimentam-se do sangue humano) com seis patas, que na sua idade adulta atingem 2 a 3 mm de comprimento. Vivem sobre o couro cabeludo dos humanos, local onde beneficiam do calor e humidade. Reproduzem-se por ovos, dando origem às lêndeas. Os ovos libertam ninfas que darão de novo lugar aos piolhos. Se não houver tratamento estes ciclos podem repetir-se cada três semanas. Os piolhos podem sobreviver até três dias fora do hospedeiro humano. Os ovos não sobrevivem a temperaturas inferiores às existentes no couro cabeludo. Podem dar origem a impétigo e a adenopatias locais (aumento do volume dos gânglios). A infestação. Pode ser assintomática. Propagam-se sobretudo através do contacto directo entre o couro cabeludo. Os animais não são vectores de piolhos de cabeça humanos. Não se podem excluir os objectos pessoais de crianças infestadas, nomeadamente escovas ou chapéus. Diagnóstico. É preciso encontrar um piolho para o risco diagnóstico definitivo de infestação. A presença de lêndeas é indicativa de uma infestação passada que pode ou não reactivar. Um pente fino é muito mais eficaz e rápido do que o exame visual directo para conseguir eliminar os piolhos vivos. Tratamento. Passa pelos insecticidas tópicos e passagem de pentes finos nos cabelos molhados. Atenção aos insecticidas tópicos que podem não ser 100 por cento ovicidas e daí a razão de um segundo tratamento. Deve-se aplicar o produto a fim de saturar o couro cabeludo e deixar repousar durante 15 minutos. Lavar com água fria com a cabeça no lavatório, a fim de reduzir a exposição corporal ao mínimo. Repetir ao fim de uma semana. Há quem preconize agentes orais como antibióticos (sulfametoxazol/trimetroprim) como tratamento coadjuvante. Convém saber – As infestações por piolhos são frequentes em idade escolar mas não se associam a doenças graves – Podem ser assintomáticas por várias semanas - O diagnóstico obriga a ter piolho vivo – O tratamento com insecticida tópico aprovado e bem aplicado (duas aplicações com uma semana de intervalo) é recomendado em caso de infestação activa. – Os contactos com os couros cabeludos em risco devem ser examinados e tratados Têm sido referidas algumas resistências. A falência do tratamento não significa resistência. Pode representar sub-diagnóstico, sub-identificação e tratamento não adequado. n Intervenção ambiental - É prudente tratar os membros da família que partilham a cama com a pessoa infestada mesmo sem ter piolho vivo. - Lavar e limpar a cama e ter atenção aos objectos relacionados com o cabelo do visado. - Roupa, incluindo chapeús, móveis ou carpetes que estiveram em contacto com a cabeça da pessoa nas 24 a 48 horas antes do tratamento devem ser objecto de medidas de limpeza. Os assentos dos carros devem ser aspirados. - O que não é passível de lavar deve estar encerrado num saco plástico durante duas semanas. Medidas de controlo escolar – Seria prudente providenciar informação às famílias de todas as crianças sobre o diagnóstico, tratamento e prevenção dos piolhos da cabeça. – Seria positivo que pessoal da comunidade educativa ou enfermagem escolar realizasse o rastreio na presença de sintomas. |
Por Manuel Carmo Gomes, professor associado do Departamento de Biologia Vegetal,
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Por Helga Leite, Especialista em Odontopediatria (Policlínica S. Pedro da Malveira) |