Segunda-feira, 16.04.12

Associação Maconde

Aqui está o nosso colégio com tudo o que tem de melhor:

AS SUAS CRIANÇAS

Trabalho realizado pelas crianças do C.A.T.L. do 2ºCiclo, orientado pela educadora Isabel Braga, no âmbito da candidatura ao concurso da fundação Vitor Baía.

 

PARABENS pelo vosso trabalho, aqui da nossa "salinha dos sonhos".

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Terça-feira, 03.04.12

Dia Mundial do Livro Infantil

Mosteiro de Tibães adicionou 4 fotos novas ao álbum Dia Mundial do Livro Infantil. — em Mosteiro de Tibães.
O Mosteiro de S. Martinho de Tibães comemorou o Dia Mundial do Livro Infantil. A... Palcartes juntou-se a esta iniciativa e encenou A Menina do Mar, de Sophia de Mello Breyner Andresen. As crianças não faltaram e, para além de participarem numa oficina, percorreram alguns espaços do mosteiro à procura das personagens da história! Até a Bolota (égua de raça garrana que vive no mosteiro) quis participar! Veja algumas das imagens!
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Segunda-feira, 02.04.12

Dia Mundial da consciencialização do Autismo.

 
Hoje assinala-se o Dia Mundial da consciencialização do Autismo.

O movimento Light It Up Blue é um acontecimento mundial, que pelo terceiro ano consecutivo iluminará de azul vários monumentos mundiais, de modo a assinalar e alertar para o transtorno que afecta cerca de 67 milhões de pessoas e cujos casos diagnosticados têm vindo a aumentar.

Por cá ,são vários os Municípios que aderiram ao movi...mento bem como as iniciativas (caminhadas, jantar, cinema, etc.) em que pode participar para se solidarizar com a causa.

Pode conhecer mais sobre o autismo em:

http://www.vencerautismo.org/
Ver mais
 
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Quarta-feira, 28.03.12

Não há nada como (no) antigamente…

Não há nada como (no) antigamente…

Escrito por Rita em 15-03-2012 / Comentários: 1 / Categoria: Educação

As birras insistem em fazer parte do dia-a-dia das crianças e de quem as educa. O que estará acontecer nas famílias onde parece que quem manda são os filhos? Assumem hoje os pais um modelo de referência na vida das crianças? De que forma os filhos se deixam influenciar pelas atitudes dos pais? Children see, Children do!

Poderia começar este texto dizendo “Em conversa com …”. Porém receei que pensassem que estavam a ler o texto da semana anterior. A verdade é que a conversar é que “a gente” se entende e percebi ao longo dos tempos que é a “minha gente” que me inspira. É nos outros que vamos buscar os maiores ensinamentos.

Este texto foi inspirado numa conversa com a minha avó, que me dizia (a resmungar, como sempre) que o “catraio” do meu primo mais novo não a respeita e dos sete netos que ela criou ao mesmo tempo (éramos muitos e terríveis) nenhum deles “abusava da língua” como ele abusa. A verdade é que lhe respondi “arrebitadamente” (já que de feitio saio a ela) porque é que não lhe dava uma “palmada” como fazia muitas vezes connosco (e muito bem). Calei a avozinha com uma pinta e ganhei um amuo desde dessa hora.

educacao-criancas

 

Fiquei a pensar porque carga de água até os avôs receiam “dar uma palmada na hora certa”.

Não pensem com isto que acho que bater nas criancinhas é a melhor solução. Contudo, acho que passamos do 8 ao 80 e entramos em tamanha permissividade que quem manda em casa são os filhos e não os pais.

Não tenho grandes respostas para dar no que diz respeito à melhor forma de educar as crianças. Porém, não tenho qualquer dúvida que dizer NÃO é essencial e que amar os filhos não significa deixá-los fazer tudo o que querem.

Educar de forma coerente é fundamental. É necessário existir um equilíbrio entre a atenção dada e as regras estabelecidas. E reforço que atenção não é sinónimo de brinquedos. Atenção é dedicar tempo a ouvir o que eles fizeram na escola, é enche-los de abraços (mesmo quando eles dizem que é uma seca), é não privar de dizer “gosto de ti”, é reforçar as características positivas dizendo “- Parabéns, tu deste o teu melhor!” e não “- Não serves para nada, nem foste convocado para o jogo de futebol esta semana”. Não se esqueçam pais, de não projectar os vossos sonhos nos filhos – Não é porque não consegui ser bailarina ou jogador da bola, que vou querer que o meu filho seja a todo o custo -.

É fundamental assumir uma NÃO do inicio ao fim, mesmo que isso custe uma vergonha num supermercado. As regras são fundamentais para viver em sociedade. Assumam-se como “Autoridade” e “Referência” sem recorrer ao “Jesus que manda trovoada para castigar” ou ao“- Policia que vem para te prender se continuas a gritar no meio do Shopping”. Acima de qualquer outra coisa, sejam modelos. Tudo aquilo que os pais são, os filhos sonham um dia ser.

 

mae-repreender-filhofilhos-batem-pais

 

Convido-vos assim a ver um vídeo que nos faz reflectir sobre a importância dos pais na vida das crianças…

http://daquepensar.com/2012/03/nao-ha-nada-como-no-antigamente/

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Terça-feira, 27.03.12

Hoje é Dia Mundial do Teatro!

Hoje é Dia Mundial do Teatro!

Sabias que o Teatro foi uma manifestação cultural criada pela Civilização da Antiga Grécia?

O Teatro nasceu em Atenas, associado ao culto de Dionísio, deus do vinho e das festividades.
...
As representações teatrais tinham lugar em recintos ao ar livre, construídos para o efeito. Os teatros gregos tinham tão boas condições que os espetadores podiam ouvir e ver, à distância, tudo o que se passava na cena, mesmo tratando-se de uma assistência muito numerosa. Isso devia-se, por um lado, ao facto de as bancadas se abrirem em leque sobre a encosta de uma colina e, por outro lado, a diversos artifícios utilizados em cena.

Os atores usavam trajes de cores vivas e sapatos muito altos para ficarem com uma estatura imponente. Cobriam o rosto com máscaras que serviam quer para ampliar o som da voz, quer para tornar mais visível à distância, a expressão do personagem.

Um aspeto curioso é que, em cada peça, só existiam três atores, todos do sexo masculino. Cada um deles tinha que desempenhar vários papéis, incluindo os das
personagens femininas. A representação dos atores, que atuavam na cena, era acompanhada pelos comentários do coro, que se movimentava na orquestra, juntamente com os músicos.

Havia dois géneros de representações: a tragédia e comédia.

As tragédias eram peças ou representações que pretendiam levar os espetadores a refletirem nos valores e no sentido da existência humana.

As comédias eram, por sua vez, peças de crítica social que retratavam figuras e acontecimentos da sociedade da época, ridicularizando defeitos e limitações da atuação dos homens, provocando o riso na assistência.

Na imagem: O teatro de Epidauro, construído no século IV a. C. (c. 350 a. C.). O teatro faz parte da estação arqueológica de Epidauro, um local classificado Património Mundial pela UNESCO.

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Segunda-feira, 26.03.12

Explorar a arte com Mondrian

 http://www.facebook.com/Informatte

 

 

Quem foi 

Pieter Cornelis Mondriaan foi um importante pintor modernista holandês. Nasceu na cidade holandesa de Amersfoort em 7 de março de 1872 e faleceu em Nova Iorque, no dia 1 de fevereiro de 1944. Mondrian é o fundador da corrente artística conhecida como neoplasticismo.

Biografia (principais momentos da vida do artista):

- Desde jovem interessou-se por pintura, porém enfrentou a rejeição da família que era muito religiosa e encarava a arte como uma atividade pecaminosa.

- Lecionou arte por um período, porém insatisfeito com a profissão, resolveu dedicar-se à pintura.

- Entrou em contato, ainda jovem ( a partir de 1908), com a Teosofia que influenciou muito sua visão de mundo e formação pessoal e artística.

- No início de sua carreira foi muito influenciado pelo impressionismo e naturalismo. Nesta fase, destacam-se as pinturas Árvores ao andar e O Moinho Vermelho.

Em 1913, foi conhecer a exposição de arte cubista na cidade de Amsterdã. Esta visita impressionou muito Mondrian e teve grande influência na formação de seu estilo artístico.

- Em 1917, junto com outros artistas, fundou a revista De Stijl.

- Em 1930, entrou para o grupo "Cercle et carré" e no ano seguinte para o grupo "Abstração-Criação".

- Em 1938, esteve em Londres e, em 1940, foi para Nova Iorque, cidade em que ficou muito impressionado com o Jazz.

Principais características do estilo artístico de Mondrian:

- Sua obra foi influenciada pelo pensamento teosófico.

- Foi influenciado também pelo naturalismo e impressionismo.

- Destacou-se com obras abstratas geométricas, principalmente trabalhando com formatos retangulares.

- Utilizou, em suas obras, principalmente cores primárias (vermelho, azul, branco, preto, amarelo). Mondrian considerava estas como as cores elementares do Universo

 Composição com vermelho, amarelo e azul, ano de 1921, óleo sobre tela, coleção Haags Gemeentemuseum, Haia. © DACS, 1993.


Principais obras de Mondrian

- Árvores a luz da Lua - 1908
- A àrvore vermelha - 1908
- Paisagem - 1909
- A Igreja de Domburg - 1910
- O Moinho Vermelho - 1910
- Evolução - 1911
- Macieira em flor - 1912
- Composição (árvore) - 1913
- Composição com cores B - 1917
- Tabuleiro com cores claras - 1919
Composição com vermelho, amarelo e azul, ano de 1921
- Composição com amarelo - 1930
- Broadway Boogie-Woogie - 1942

 

http://www.suapesquisa.com/biografias/piet_mondrian.htm

 

As nossas obras:

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Quarta-feira, 29.02.12

...

 
Hoje é dia 29 de fevereiro! Este dia é especial e só acontece de 4 em 4 anos!

No século XVI, o papa Gregório XIII tinha várias questões a resolver, quanto ao calendário, à contagem do tempo e à sua ligação com o movimento dos astros...

Então, o que ele fez foi acertar o que tinha a ver com Astronomia e decidir o que tinha a ver com convenções humanas.
...
 


Ora lê!

O erro entre o ano solar e ano civil, no ano de 1582, já era de 10 dias!

Naquele ano, o equinócio da Primavera, que deveria ser a 21 de Março de 1582 ocorreu a 11 de Março e as festas da Igreja não foram realizadas nas estações apropriadas.

Para corrigir isso, o papa Gregório XIII, na sua bula "Inter Gravissimas", de 24 de Fevereiro de 1582, ordenou a Reforma do Calendário, para o ano passar a ficar certo com o Sol e ter 365,2425 dias.

Nesta reforma, por causa dos 24 dias (e mais algumas horas) que "sobravam" anualmente, os anos bissextos passaram a ser de 4 em 4 anos (quando Fevereiro tem 29 dias).

Todos os anos seculares seriam anos normais (1700, 1800, 1900) exceto os que se possam dividir por 400 (1600, 2000, por exemplo) que seriam anos bissextos.

Para se conseguir a devida correção, o dia a seguir a 4 de Outubro de 1582 (uma quinta-feira), foi o dia 15 de Outubro de 1582 (uma sexta-feira).

Moral da história: os dias de 5 a 14 de Outubro de 1582 não existiram!

Desta maneira a diferença entre o ano civil e o natural (solar) não atingirá um dia em menos de 5000 anos!

O calendário Gregoriano é também chamado calendário Cristão porque considera a data do nascimento de Cristo como a sua data de início.

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Sexta-feira, 10.02.12

...

‎"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".
Rubem Alves
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Sexta-feira, 03.02.12

Recomendações da DGS e Protecção Civil para o tempo frio

 

TEMPO FRIO - MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO

"Na sequência do briefing técnico realizado entre a Autoridade Nacional de Protecção Civil, o Instituto de Meteorologia, a Direcção-Geral da Saúde e o Instituto da Solidariedade e Segurança Social, há a salientar um conjunto de medidas de autoprotecção face às temperaturas baixas, em especial durante a noite, em particular entre Sexta-feira e Sábado (dias 3 e 4 de fevereiro).

É necessário especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas. A Direcção-Geral da Saúde recomenda a adopção das seguintes medidas:
. que se evite a exposição prolongada ao frio e as mudanças bruscas de temperatura;
. o uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente;
. a protecção das extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol);
. a ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando o alcool que proporciona uma falsa sensação de calor;
. especial atenção com a proteção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil recomenda ainda:
. especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex. braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação e levar à morte;
. que se assegure uma adequada ventilação das habitações, quando não for possivel evitar o uso de braseiras ou lareiras;
. que se evite o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar;
. que se tenha em atenção a condução em locais onde se forme gelo na estrada, adoptando uma condução defensiva;
. especial atenção por parte das famílias e vizinhos, e das redes sociais de proximidade, com as situações de pessoas idosas e em condição de maior isolamento.

Para além das recomendações acima descritas, encontrará informação adicional em www.dgs.pt, www.meteo.pt e www.prociv.pt .

Através da Linha Saúde 24 (808 24 24 24) poderão os cidadãos obter esclarecimentos adicionais sobre os efeitos do frio na saúde, medidas de autoprotecção ou ser devidamente encaminhados para os serviços de saúde quando se justifique."

(pdf disponivel em DGS.pt)
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Terça-feira, 03.01.12

A Revolução das Crianças

A Revolução das Crianças

São urgentes os espaços ruidosos e o silêncio nas famílias. E que os pais reclamem para si o que exigem às crianças. Como o mimo. É urgente que nos reconciliem com as palavras infantis como: «ajuda-me», «tenho medo», ou «quero mais».


Depois das grandes revoluções que o império romano e o cristianismo trouxeram à Humanidade, mudando mentalidades e comportamentos, os portugueses terão criado a grande revolução do renascimento (que veio a encaminhar-nos para a revolução francesa e para o positivismo). Na verdade, os descobrimentos portugueses e o terramoto de Lisboa mudaram o mundo. Os primeiros, porque revelaram quanto o engenho humano consegue ultrapassar medos e demónios. O segundo porque deixou a descoberto a grande incongruência da justiça divina (dando espaço para que a justiça dos homens se substituísse à delegação papal na constituição do poder político e
Confluísse para a ideia de um Estado de Direito).

A exponencial bondade da técnica, no nosso quotidiano, a significativa democratização dos recursos económicos e do acesso ao conhecimento, no pós-guerra, e o contacto cada vez mais tardio com a morte e com a nossa pequenez tornaram a religiosidade distante e assustadora. E o ato de religar e de sintetizar o que se sabe com o que se desconhece foram tornando, no nosso tempo, a subjetividade humana distante, misteriosa e assustadora. Curiosamente, estamos a chegar a um tempo onde a lei do Homem passa por um exorbitante deslumbramento fugindo de todas as realidades que impliquem exaltação, dúvida, paixão, medo, fantasia ou sonho, enfim.

A hegemonia técnica na construção do pensamento parece encaminhar-nos para a ideia de que, desde que funcione, tudo pareça valer, levando a supor que o essencial do conhecimento passa por rentabilizar o que se conhece e não tanto a tomá-lo como
o pequeno piscar com que reconhecemos as pessoas com quem contamos para não soçobrarmos ao escuro.

Num mundo dominado pela técnica e pelas flutuações da economia, como podemos compreender a função das crianças na vida dos pais? Acredito que se desenha uma nova revolução. Movida pela subjetividade humana e pelos valores da relação.
E, nesse contexto, as crianças e a família serão, no futuro, ainda mais preponderantes. Não no sentido dos pais deprimidos – que tantos slogans não se cansam de acarinhar, atormentados por não darem tempo, em quantidade, aos seus fi lhos – que (em vez
de brincarem com eles) os empanturram de brinquedos, que se submetem todos os fins-de-semana ao programa social das crianças e que – de cada vez que devem dizer «não» – se sentem no dever de o sufragar, através de muitas alíneas, pelo «douto» assentimento dos mais pequenos.

Acredito que a revolução das crianças passa por nos percebermos, por dentro, à escala do universo, pequeninos, como elas. Aumentando o perímetro da nossa ignorância à medida que conhecemos. Percebendo que crescer significa separar e enxergando - como elas fazem quando brincam – que, de cada vez que nos confiamos, estamos em Deus (en-theos, de onde surge a palavra entusiasmo). Logo que nos comungamos, transformamos saber em sabedoria. E sempre que escutamos somos mais clarividentes, mais justos, mais bonitos e melhores. É comovente como, para elas, somos a sua fonte de vida, de sabedoria, de justiça e de futuro. E somos – numa só relação – a janela para todas as revoluções com que a humanidade pula e avança. É por isso que eu acredito que a revolução das crianças passa por fazermos com elas como elas fazem connosco. Sendo assim:

É urgente que não protejamos as crianças de todos os riscos. Apesar disso, é fundamental que sejam protegidas do maior de todos: a infância dolorosa dos seus pais. É urgente que os pais se reencontrem com a sua infância na dos filhos, porque as dificuldades na educação não passam pelo modo como eles não escutam as crianças mas pelo ruído, ensurdecedor, dos seus sofrimentos infantis nos seus gestos de pais.
São urgentes os espaços ruidosos e o silêncio nas famílias. E que os pais reclamem para si o que exigem às crianças. Como o mimo.

É urgente que nos reconciliemos com palavras infantis como: «ajuda-me», «tenho medo», ou «quero mais». E com práticas milenares como «a vista na ponta dos dedos» e «o espreguiçar» (do coração).

Só assim criaremos uma nova revolução. Das crianças! Movida pela subjetividade humana e pelos valores da relação. Para que, sempre que as escutamos, nos tornemos mais clarividentes, mais justos, mais bonitos e melhores. Fonte de vida, de sabedoria e de futuro.

 

http://www.paisefilhos.pt/index.php/opiniao/eduardo-sa/3886-a-revolucao-das-criancas

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