Sexta-feira, 13.05.11

Museu D. Diogo de Sousa

 

Na quinta-feira dia 12 de Maio, fomos visitar o Museu D. Diogo de Sousa onde vimos alguns objectos dos romanos: anéis, bocados de pulseiras, ganchos do cabelo,  alfinetes, vasos partidos, peças de metal das lanças dos soldados, jogos de tabuleiro e uma caixa. Vimos duas casas grandes, onde viveram os romanos, uma delas era a casa de Tito.

Depois da visita fomos para outra sala fazer colares e fíbulas com pasta de papel. Decoramos com pedrinhas e conchas a nossa peça e pintamos. De seguida pusemos brilhantes e verniz para ficar mais bonita. No final embrulhamos as peças e trouxemos para a nossa sala.

 

Os nossos objectos de adorno, serão para usar no dia do desfile romano.

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Quarta-feira, 11.05.11

PARABENS MIRIAM




Lindos e Fofos Cartões
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Terça-feira, 10.05.11

Falar da morte à criança faz parte da vida (Crescer conVida a superar as perdas)

 
      


Por Rita Jonet, psicóloga no colégio O Nosso Jardim e Professora na ESEI Maria Ulrich

“Aprender a aceitar a morte é uma das lições mais importantes que uma criança tem de aprender na vida”, começo por citar Brenda Mallon e aconselho o seu livro revelador: “Ajudar as crianças a ultrapassar as perdas, estratégias de Renovação e Crescimento”.

Preocupo-me com o facto de muitos pais e Educadores tenderem a ignorar este tema. Tenho acompanhado centenas de crianças e constato uma enorme resistência a encarar a morte e os sentimentos de perda. O assunto geralmente é tabu, o recalcamento impera o que gera insegurança e angústia. Esta resistência baseia-se na dificuldade crescente das crianças em lidarem com qualquer frustração, sendo a morte a pior de todas.
Os pais têm tendência a superproteger, a facilitar em demasia a vida dos filhos pois sentem-se culpabilizados pela pouca disponibilidade que têm e porque vêem o mundo cheio de dificuldades. Acreditam na necessidade de os proteger do desgosto, pensam ser a melhor forma de educar. Segundo Brazelton (pediatra de referência) “não podemos nem devemos proteger os nossos filhos de uma identificação profunda e afectuosa com aqueles que sofrem uma grande perda, nem podemos evitar o seu próprio desgosto. Este constitui uma parte vital e inevitável da vida. Sentir saudades de alguém que desapareceu, temporária ou permanentemente, permite à criança aumentar a sua capacidade de se preocupar com os outros.”
Antigamente as crianças assistiam e participavam nos rituais e tradições ligados à morte. Por vezes presenciavam situações chocantes e ninguém questionava até que ponto as poderiam traumatizar. Desde que se começou a estudar o desenvolvimento psicológico da criança, aumentou a consciência de a preservar de situações que não é capaz de compreender e que lhe podem causar sequelas. Esta consciencialização tem tido como consequência uma atitude radicalmente oposta: a morte faz parte das palavras não ditas, dos tabus.
As crianças estão cada vez mais à margem, sendo excluídas desta experiência para que não sofram. Este evitamento é tanto maior quanto mais os adultos têm dificuldade em encarar a morte.
Deste modo cria-se uma situação irreal: não se fala nem se vive a morte como fazendo parte da vida!
Evita-se a todo o custo este assunto, chegando-se ao ponto de nada dizer à criança mesmo quando morre uma pessoa próxima. Tenta-se ignorar ou, então, perante as suas questões insistentes, diz-se que essa pessoa foi para longe, viajou, desapareceu, ou outras respostas igualmente evasivas. Assim se vai adiando o problema.
Brazelton assegura: “para a criança é melhor compreender a morte através do próprio desgosto dos pais do que sentir o afastamento deles sem entender a razão para isso. Para uma criança a noção de morte é muito diferente da de um adulto. Tem tendência a equipará-la com a sensação de ficar sozinha ou abandonada. Se os pais se alhearem sem compartilharem a experiência por que estão a passar, isto confirmará os piores receios da criança.”

É essencial a criança encarar a morte como fazendo parte da vida!
Deverá ser preservada de cenas ou ritos chocantes, que excedam a sua capacidade de compreensão, mas é sempre mais saudável e natural quando a criança vive, em família, o desgosto e o luto participando nos tradicionais rituais de despedida. Assim, aprende a lidar com a tristeza, descobre o sentido de chorar em família, a força da união e o consolo subjacente (as lágrimas ajudam a ultrapassar, a sarar, são catárticas). A criança vive a perda amparada afectivamente e na altura própria em vez de ser posta à margem ficando numa situação indefinida que só causa maior confusão, medo, instabilidade e angústia. Desta forma poderá fazer o luto - depois da fase aguda, do choque e da desorganização será possível a renovação.
A superação da perda depende, também, da experiência de que é aceitável expressar sentimentos - quanto melhor os pais exteriorizarem e verbalizarem as suas emoções maior capacidade os filhos terão. Os educadores são modelos muito poderosos de expressão emocional
Entre os três e os seis anos a criança tem, com frequência, tendência para se sentir culpada da morte de algum ente querido. Para Brazelton “a criança precisa de ouvir repetidamente que o facto de ser “mau” não traz retaliações, e que os maus pensamentos não fazem com que as pessoas morram.” A morte é a negação da vida e, como tal, será sempre difícil de aceitar. A reacção mais primária é evitar encará-la. No entanto, esta fuga não é construtiva - só aprendemos a lidar com a morte se a conseguirmos enfrentar, se formos aprendendo que ela é tão natural como a vida.
Sentir os desgostos alheios e, nessa altura, ser solidário é, de algum modo, uma forma de preparação para as suas próprias perdas. Mas a preparação começa muito antes, com a aprendizagem das “pequenas mortes” que acontecem ao longo da vida: as flores; as borboletas; os animais de estimação; as pessoas distantes, que partem para longe e deixam saudades; o adiamento da gratificação ou sempre que somos capazes de prescindir de algo e nos superamos. Todas estas experiências e muitas outras podem fortalecer pois o sofrimento também faz parte da verdade da nossa vida. Outra forma de preparação é a temática de numerosos filmes e livros para a infância onde a morte, a perda e o abandono surgem como assuntos centrais. Não é por acaso que a oferta é imensa - este tema vai ao encontro das questões mais profundas da criança. Aqui ficam alguns exemplos de filmes e de livros: O Rei Leão; Peter Pan; Bambi; A Bela Adormecida; Branca de Neve; Babar; Nemo; A Idade do Gelo; etc. É importante estar com a criança e ajudá-la a gerir as emoções ao identificar-se com os personagens.
Concluindo… Se as crianças viverem em família, bem amparadas, o drama de perderem algum ente querido e sentirem que, apesar do sofrimento vivido (tristeza, saudade, zanga, maior ou menor aceitação) a vida continua, então aprendem uma lição essencial: a morte faz parte da vida!
“A maturidade e o crescimento passam pela aceitação de que as lições de vida nem sempre são fáceis de aprender.” Brenda Mallon

Estratégias a seguir
Aqui ficam algumas estratégias para a renovação e crescimento propostas por Brenda Mallon: Informações claras - dependentes da maturidade, sensibilidade e proximidade; Rituais de passagem – funeral, missa; Caixa de recordações; Escuta activa – ouvir incondicionalmente; Protecção – amor, apoio, segurança; Respeito; Desenvolver a auto-confiança – a criança que é valorizada aprende a valorizar-se.

Evolução
A forma como a criança encara a morte vai evoluindo com o desenvolvimento:
Dos 3 aos 5 anos. Pensamento Mágico (Egocêntrico) – morte = sono = longa viagem – implica um acordar ou regressar.
Por volta dos 5 anos. Intensifica-se o medo da morte - ansiedade de separação.
Dos 6 aos 10 anos. Crianças intrigadas com a morte – a morte é real mas evitam imaginar que as pode tocar.
http://www.coisasdecrianca.com/artigos/detalhe.php?idArtigo=128
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Sexta-feira, 06.05.11

PARABENS GONÇALO




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Impressões com os Dedos

Uma das técnicas de expressão plástica que pode ser utilizada no ensino pré-escolar com as crianças é a impressão com os dedos. Com uma simples impressão do dedo, ou juntando várias e acrescentando depois um simples traço, podem-se criar desenhos muito originais.

 

Foi uma óptima oportunidade que permitiu às crianças usar a imaginação e serem criativas na forma como combinaram as suas impressões digitais para formarem objectos, plantas, animais...
Aqui deixo algumas imagens alusivas à Primavera onde a técnica da impressão digital foi utilizada....



 
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Quinta-feira, 05.05.11

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Terça-feira, 03.05.11

Como ajudar a entender as diferenças


Por Michael Almeida, Psicólogo

Para as famílias que decidam adoptar uma ou mais crianças, existem formas de ajudá-las a fazer uma transição emocional de ser uma “criança institucionalizada” para ser um “filho ou filha” de pais específicos

Enquanto os pais adoptivos podem apreciar a diferença do papel da criança dentro do seu seio familiar, as crianças podem não compreender claramente a diferença entre ser uma criança com cuidados adoptivos (numa instituição), contra ser uma criança adoptada.

Existem formas específicas que as famílias podem fazer para ajudar a criança a entender essas dife-renças, nomeadamente falar com a criança sobre as mudanças vivenciais e ajudá-la a inserir-se num novo contexto social. Ao preparar as conversas relativas às mudanças vivenciais que ocorrem, os pais e outros adultos que estejam relacionados com o processo de adopção devem lembrar-se sempre de inserir a criança neste processo e escutar cuidadosamente as palavras que ela usa e as perguntas que faz. Perguntas relacionadas com a família biológica e a sua origem podem ser dirigidas. É importante dizer sempre a verdade (mesmo se for doloroso) e valorizar a experiência e os sentimentos da criança.

Enquanto estas conversas podem criar sentimentos dolorosos à criança e aos pais que a amam, ao ajudá-la a enfrentar o sentimento de perda que teve está a promover-se, por outro lado, uma sensação de permanência na sua família de adopção. As conversas entre os pais e a criança sobre estes assuntos terão provavelmente de ser repetidas várias vezes e de várias formas, de modo a que ela entenda perfeitamente a diferença de agora ter uma FAMÍLIA. É recomendado que estas conversas se realizem no decorrer de outras conversas e aplicadas em actividades de conjunto.

Ao falar com a criança sobre a diferenciação percepcionada por ela pelas suas próprias palavras, os pais devem fazer perguntas abertas do tipo “O que pensas sobre o facto de seres adoptado é diferente sobre estares em cuidado adoptivo numa instituição?” ou “Qual será a maior diferença agora que és adoptado?”.
Existem, também, alguns passos que se devem realizar no processo de integração da criança numa nova família, numa nova vida, com novas pessoas e em novos grupos…

Os pais/educadores devem criar uma reconstrução exacta da história da criança, numa forma material, como por exemplo, utilizando uma técnica de artes decorativas como o Scrapbooking. Sob a forma de um livro, com mapas, fotos ou imagens, palavras da criança, desenhos, entre outros, com o decorrer do tempo, ajuda-a a ver e a entender a sua própria história. Mas, muito mais importante que isso, é ela saber que tem uma história de vida como todas as outras crianças.

Os pais/educadores devem também ajudar a criança a identificar figuras vinculativas/ídolos/ícones da sua vida. Os pais/educadores devem ser capazes de aprender e valorizar a importância destas figuras para a criança, escutando-a e respeitando o seu discurso e as suas emoções. Estas figuras podem ser parentes, outras crianças, animais, personagens da TV, actores, cantores, entre outros. No caso de serem parentes ou familiares deve-se, sempre que possível, incluí-los na vida da criança, ganhando confiança e cooperação com os mesmos. Como estão vinculados com ela, esta não sabe lidar com perdas constantes se os pais não permitirem o contacto ocasional.

Numa fase de transição é importante que os pais e educadores tenham em mente que o processo é complicado e demorado. Há que inserir a criança num novo contexto familiar, escutá-la, ser sempre verdadeiro para ela, validar a sua história de vida, criar um espaço seguro para a mesma, criar a percepção que nunca é tarde de mais para voltar atrás no tempo para construir o futuro, não esquecendo de abraçar a dor como parte deste processo.
A adopção é um tema vasto e com inúmeras problemáticas e situações que as pessoas gostariam de ver resolvidas. Superficialmente pode parecer fácil para uma criança ficar numa família, a verdade é que o processo interno da criança e da família é muito mais complicado.

Educar a criança a saber quem ela é!
No entanto, são muitas as crianças que estão à espera de serem adoptadas e outras tantas que nunca sabem que foram adoptadas, já que eram bebés ou recém-nascidos. A maior procura incide nesta faixa etária para evitar constrangimentos e dor para a criança no decorrer do seu desenvolvimento. No entanto, é consensualmente aceite que a verdade, mais tarde ou mais cedo é descoberta e o sentimento de perda e dor é muito maior e problemático, do que educar a criança a saber quem ela é… Que é um SER, que tem uma FAMÍLIA, que tem quem a AME de verdade e mais importante: que é uma CRIANÇA como outra qualquer.

http://www.coisasdecrianca.com/artigos/detalhe.php?idArtigo=174

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Domingo, 01.05.11

Dia da Mãe



Recados de Feliz Dia das Mães

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Dia da Mãe

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