Hemorragias nasais: como actuar
Por Palmira Simões |
Por Palmira Simões |
Hoje chegaste ao fim de uma etapa que começaste a percorrer nos braços da mamã e do papá.
Certo dia passaste pela primeira vez as portas deste lugar, e nele descobriste outros meninos que, como tu, estavam também prontos para percorrer um caminho que parecia muito longo e, se hoje olharmos para trás, não foi assim tanto.
Era um caminho de subida, uma ascensão às vezes com marcha atrás, onde, sem te deteres, fizeste muitos amigos. Aqui aprendeste a reconhecer as primeiras letras e os primeiros números.
Aqui foste cientista, bailarino, desportista, cantor, às vezes super-heroi, tartaruga Ninja ou ratinho ou o que quer que a tua fantasia tenha criado.
Já estás pronto para começar outra etapa, mil caminhos se abrem para ti.
Segue em frente e, cada vez que olhares para trás, verás que a tua salinha dos sonhos terá sempre as portas abertas, e aos teus ouvidos chegarão ainda as canções que cantamos juntos. Sempre que tiveres saudades nossas recorda alguns momentos que passamos juntos, vendo o nosso BLOG.
Dizemos-te até sempre amigo.
Estudo português sobre a saúde podológica dos mais pequenos revela: 34 por cento das crianças portuguesas têm problemas nos pés O Instituto Politécnico de Saúde do Norte (IPSN) e o seu departamento de Podologia revelam, num estudo realizado a 1650 crianças, entre os três e os 10 anos de idade, que 34 por cento das crianças apresenta doenças nos pés, sendo as mais frequentes o Pé Plano, Pé Valgo, Hiperhidrose e Onicocriptoses e Verrugas Plantares. De acordo com Manuel Azevedo Portela, podologista e professor do IPSN, “os portugueses preocupam-se com a saúde dos seus filhos, no entanto existe ainda uma falta de conhecimento sobre a necessidade de avaliação precoce da saúde dos pés das crianças, assim como desconhecem como eleger o tipo de calçado mais apropriado para assegurar um crescimento seguro”. Apesar de 45 por cento dos encarregados de educação mencionarem ter conhecimento sobre a podologia, apenas 14 por cento refere ter conhecimento da importância de uma consulta de Podologia Infantil para rastrear possíveis patologias nos pés dos educandos. Este estudo revela também que 47 por cento das crianças usa um calçado pouco adequado às necessidades de controlo de estabilidade do pé e do caminhar, assim como não respeita as necessidades de respiração do pé. Os resultados deste estudo indicam que a obesidade infantil está associada, em 12 por cento, a algumas patologias dos pés. Manuel Azevedo Portela, também presidente da Associação Portuguesa de Podologia (APP), salienta que “os portugueses desconhecem que existe uma percentagem considerável de patologias dos pés, que se manifestam em idade adulta, as quais não são valorizadas em idade infantil, podendo ser corrigidas e não se repercutirem posteriormente”. Principais problemas Pé plano. Pé chato é o termo que é usado vulgarmente pelo senso comum, referindo-se ao termo tecnicamente definido como Pé Plano. Este tipo de pé caracteriza-se principalmente por apresentar uma diminuição ou ausência do Arco Longitudinal Interno (ALI). A diminuição do arco do pé é frequente existir nos pés dos recém-nascidos. No entanto, com o processo de aprendizagem da marcha e do desenvolvimento motor deve existir paralelamente associado um desenvolvimento ósseo, muscular e ligamentar capaz de desenvolver uma morfologia fisiológica do pé, ou seja a configuração do Arco Longitudinal Interno. O pé plano na criança não é preocupante até aos dois anos de idade, excepto em situações mais evidentes ou patológicas, devendo por isso, a partir desta idade, existir a normalização do pé e a configuração do arco interno. Este tipo de pé pode ser classificado como secundário ou estruturado. No primeiro caso, o pé plano tem bom prognóstico, devendo no entanto ser estudado e tratado com tratamento conservador, recorrendo a tratamentos podológicos, os quais são tratamentos personalizados, realizados em função da morfologia do pé e da capacidade de correcção e adaptados ao calçado normal. Quando estamos perante um pé plano estruturado a evolução e os resultados podem não ser tão positivos. Estamos a falar de um pé estruturado com características de alguma irredutibilidade. Deve nestes casos ser também realizado o tratamento com ortóteses plantares personalizadas, com materiais diferentes dos utilizados no pé plano secundário, mas poderá em alguns casos ser equacionado o tratamento médico-cirúrgico. Pé valgo. Caracteriza-se pela inclinação dos calcanhares, ficando os tornozelos inclinados para dentro e o calcanhar com um desvio para fora. Na maioria dos casos este tipo de pé não provoca dor na criança. Os principais sinais de alerta na criança com este tipo de pé são as quedas frequentes, o desgaste e a deformação do calçado e em alguns casos a junção dos joelhos associados ao pé plano valgo. Quando este tipo de pé não é corrigido ou surge em idade adulta provoca frequentemente várias situações, por vezes até incapacitantes. Ao pé plano e ao pé valgo, em idade adulta, estão associados alguns fenómenos como por exemplo os esporões do calcâneo, as fasceites plantares, os Hallux Valgus (joanetes) e alterações de degeneração articular, artroses e dores nos pés. Estas duas alterações do pé diminuem a capacidade de adaptação às irregularidades do piso, diminui a flexibilidade do pé e conduz a uma adaptação articular e muscular inapropriada ao caminhar e ao normal funcionamento e adaptação de todo o Organismo Humano. Onicocriptose. Conhecida vulgarmente por unhas encravadas, são alterações das lâminas ungueais, unhas, que se podem manifestar em idade muito precoce, caracterizando-se por apresentar inflamação dos tecidos em volta da unha, podendo evoluir para infecção. A presença de dor é um dos sintomas particulares, assim como, em alguns casos mais severos, o aparecimento de tecido esponjoso sobreposto à unha e com pus. Este tipo de alteração pode estar associado ao corte incorrecto das unhas, ao calçado apertado, ao excesso de transpiração ou a alterações mecânicas e desvios dos dedos que provocam microtraumatismos repetitivos capazes de desencadear um processo inflamatório e patológico da lâmina ungueal. Existem actualmente tratamentos capazes de dar resposta, num espaço de tempo muito curto, e com resultados espectaculares e definitvos. Estas situações não podem nem devem ser tratadas com procedimentos agressivos e traumatizantes para a criança, como tirar a unha ou usar terapêuticas químicas agressivas que lesionam a unha e os tecidos envolventes. Verrugas plantares. São tumorações benignas causadas pelo Human Papovoa Vírus (HPV), que aparecem de forma insidiosa. Na fase inicial é uma lesão de pequenas dimensões que vai evoluindo em tamanho e em número. Caracterizam-se por apresentarem uma elevação na pele associada a um espessamento da mesma, podendo apresentar pontos escuros na região central de lesão. Podem aparecer em qualquer zona do pé, no entanto aparecem frequentemente na região plantar. Este tipo de patologia é contagiosa devendo por isso ser rapidamente diagnosticada e tratada. Estas e outras patologias dos pés das crianças devem ser acompanhadas por especialistas, Licenciados em Podologia (Podologistas), habilitados para a prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias dos pés. Sempre e quando existir qualquer sinal ou sintoma nos pés das crianças os pais devem recorrer a profissionais especializados. Outros conselhos Este especialista acrescenta ainda que “deve-se ter um cuidado especial com os pés das crianças desde muito cedo. A atenção dos educandos ao tipo do caminhar, a escolha do calçado, a atenção ao desgaste e deterioração do calçado, o posicionamento dos joelhos, os hábitos de sentar e deitar, trocar de calçado diariamente, não andar descalço em locais públicos, e examinar regularmente os pés, são alguns cuidados especiais com os pés das crianças, já que o diagnóstico precoce pode evitar complicações tardias como o aparecimento de dificuldade em andar”. Agradece-se a colaboração de Manuel Azevedo Portela, Podologista, professor no Instituto Politécnico de Saúde do Norte e presidente da Associação Portuguesa de Podologia |
Hoje fomos ao Mosteiro de Tibães trabalhar na horta.
Preparamos a terra...
Pusemos estrume...
Plantamos alfaces...
Plantamos pimentos...
Plantamos tomates...
Ficou assim a nossa HORTA...
Depois lavamos as mãos e as galochas no rego de água.
No colégio fizemos o registo desta actividade.
Por Solange Burri, Especialista em Microbiologia, em Inovação e Segurança Alimentar (Baby Sol) Reconhecida, entre as crianças, como uma obrigação, a sopa é um dos primeiros alimentos a ser introduzido na dieta infantil... e a ser rejeitado também! Saiba como pode inverter esta tendência… Desde a mais tenra idade, a sopa representa um alimento de eleição quando se pretende implementar hábitos alimentares saudáveis. Contudo, o problema reside essencialmente em manter o seu consumo à medida que a criança cresce e se desenvolve, tornando-se também mais selectiva e capaz de criar conflitos que contribuam para a dificuldade, e até abandono, da sua ingestão. |
O ATL 2º Ciclo possui duas modalidades: ATL com Apoio ao Estudo e ATL sem Apoio ao Estudo. | |
Missão | Apoiar as famílias na educação integral das crianças. |
http://www.facebook.com/#!/pages/Recanto-da-cor/190791204284903
Três galinhas a cantar
vão p'ro campo passear;
a da frent'é a primeira
logo'as outras em carreira,
vão assim a passear
os bichinhos procurar
A. Guimarães (versão portuguesa de "A vous dirais je Maman")