FINALISTAS!...
Somos finalistas
com muita alegria
livro, diploma e t-shirt
e muita magia...
AOS PAIS...
pela vida partilhada...
pela surpresa preparada...
pela homenagem prestada
pelo carinho demonstrado
o nosso MUITO OBRIGADO!
Somos finalistas
com muita alegria
livro, diploma e t-shirt
e muita magia...
AOS PAIS...
pela vida partilhada...
pela surpresa preparada...
pela homenagem prestada
pelo carinho demonstrado
o nosso MUITO OBRIGADO!
Este ano fomos...
Meninos de todas as cores
Era uma vez um menino branco, que vivia numa terra de meninos brancos.
E os meninos brancos diziam:
É bom ser branco
Porque é branco o açúcar, tão doce,
Porque e branco o leite, tão saboroso,
Porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos são amarelos.
E os meninos amarelos diziam:
É bom ser amarelo
Porque é amarelo o Sol
E amarelo o girassol
Mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos.
E os meninos pretos diziam:
É bom ser preto
Como a noite
Preto como as azeitonas
Preto como as estradas que nos levam
Por toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
E os meninos vermelhos diziam:
É bom ser vermelho
Da cor das fogueiras
Da cor das cerejas
Da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos.
E os meninos castanhos diziam:
É bom ser castanho
Como a terra do chão
Os troncos das árvores
É tão bom ser castanho como o chocolate.
Quando o menino branco voltou á sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
Amarelo como o Sol
Preto como as estradas
Vermelhos como as fogueiras
Castanho da cor do chocolate.
E quando o menino branco voltou á escola, desenhava grandes rodas com meninos de todas as cores.
adaptação do poema de Luisa Ducla Soares
Ao longo das últimas semanas a festa de final de ano foi o tema principal do nosso trabalho. Os ensaios sucederam-se, as roupas e adereços foram preparados, o cenário foi feito com a ajuda das colegas. Todos estão empenhados: as crianças, as famílias, a equipa pedagógica. As aprendizagens feitas ao longo do ano lectivo traduzem-se a todos os níveis e nesta ocasião. Brincamos. Brincamos à Floresta Mágica onde viviam meninos e meninas que se portavam muito bem, até que apareceu uma fada que transformou as crianças em borboletas, crocodilos e cangurus. A partir daí foi dar largas à nossa imaginação e entrar nessa floresta. Também cantamos a canção da Joaninha que não se cansou de voar entre as flores.
Quando chegamos ao Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian a ansiedade estava bem presente nos rostos e gestos de todos (houve até algumas lágrimas), mais visivel durante a primeira actuação. Quando entramos na nossa floresta mágica, tudo se transformou e sentimos, todos juntos, que "só triunfam os que se atrevem a atrever-se" (George Clemenceau).
Foi uma estreia fantástica! Auditório cheio, esgotado mesmo! Rostos conhecidos, risos e muitos aplausos.
Foi uma noite em cheio, única, na companhia de pessoas únicas e especiais, com as quais partilho os meus dias.
Beijinhos para todos e como disse a fada: "Portaram-se todos muito Bem..."
Obrigado a todos pela colaboração, pela força e pelo carinho!