Terça-feira, 31.05.11

A primeira “escolinha”

 


Por Maria Emília Brederode Santos *

O Jardim-de-Infância tende a ser, cada vez mais, a primeira escolinha de uma criança. Só por isso a sua importância é enorme - os primeiros contactos são geralmente marcantes

A atitude para com o aprender, por exemplo, será certamente muito condicionada pela forma como a educadora de infância for capaz de reconhecer o que a criança já sabe e de organizar novas aprendizagens estimulantes e agradáveis. Mas a importância do jardim-de-infância é enorme também pelo que lá se pode e deve aprender.

A criança dos três aos cinco anos é uma esponja que tudo absorve com imensa facilidade e rapidez. Mas é também um ser frágil e vulnerável às influências dos outros. Se um adulto significativo a amar, confiar nela, lhe souber transmitir confiança e expectativas elevadas, a criança cresce e desabrocha. Se, pelo contrário, a criança viver num ambiente desatento, com poucos estímulos ou comportamentos agressivos, ela tenderá a fechar-se, a defender-se, a secar.

É no jardim-de-infância que a criança lida, frequentemente pela primeira vez, com crianças e adultos que não são da sua família e com que tem de aprender a estabelecer relações, a seduzir, a cativar. É no jardim-de-infância que a criança vai ter de aprender a partilhar com os outros o que é seu, a respeitar o que é de todos e a obedecer às primeiras regras. Como é no jardim-de-infância que adquire (ou consolida) hábitos de higiene, boas maneiras à mesa, ou a precaver-se de perigos.

Um bom jardim-de-infância procurará promover estas aprendizagens – mas outras também: criará condições para a criança desenvolver as suas capacidades de expressão – através da pintura, do jogo de faz-de-conta, das danças ou das canções; interessá-la-á pelo mundo dos sentidos e da experimentação ou da imaginação e das histórias; ajudá-la-á nas suas primeiras aprendizagens formais: a assinar um desenho, a cantar o alfabeto ou os números, a identificar e construir rimas…

Há escolinhas que acentuam mais umas aprendizagens do que outras, conforme as suas ins-pirações teóricas, a sua concepção da infância e da aprendizagem. Por vezes referem o nome de um pedagogo e fica-se com uma ideia da sua orientação pedagógica: há escolas Montessori, High Scope, João de Deus, Waldorf...

Numa escola Montessori, em princípio, procura-se que a criança assuma responsabilidades na vida quotidiana e se vá tornando cada vez mais autónoma. Procura-se que adquira capacidades de concentração, autodisciplina e ordem. Os materiais são muito importantes e são introduzidos para servir as necessidades de aprendizagem de cada criança.

Uma escola High Scope é de inspiração muito mais recente e organiza os espaços e os materiais de forma a promover aprendizagens activas. Este é também o objectivo dos jardins-de-infância do Movimento da Escola Moderna que promovem a autonomia das crianças relativamente às aprendizagens e às relações sociais.

Uma escola Waldorf acentua a ligação à natureza, utiliza materiais extremamente simples e procura desenvolver na criança, acima de tudo, a sua criatividade e fantasia.

Um jardim-escola João de Deus proporciona um ambiente seguro, aprendizagens estruturadas e mais formais. Em traços muito genéricos e um pouco simplistas, estas seriam as características mais diferenciadoras destes jardins-de-infância. Mas reconheçamo-lo: a maioria dos jardins-de-infância apresentam traços mistos e a sua orientação de facto depende mais de cada educador e da direcção do que de uma opção teórica.
Por isso, para escolher a primeira escolinha dos nossos filhos há que marcar visitas, conversar e observar com atenção.

* Membro do Conselho Nacional da Educação (onde coordena a 4ª Comissão Especializada
Permanente sobre Educação e Formação ao Longo da Vida) e directora da Revista Noesis.
Foi directora pedagógica do programa televisivo e da revista “Rua Sésamo”, co-autora da série “Jardim da Celeste” para o pré-escolar e Presidente do Instituto de Inovação Educacional entre 1997 e 2002.

http://www.coisasdecrianca.com/artigos/detalhe.php?idArtigo=175

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Sexta-feira, 27.05.11

Sementinhas

 

 

Eramos bem pequeninas

Quando os meninos nos levaram

Mas recordamos muito bem

Que satisfeitas ficamos.

 

Por corredores e salas

Ai que lindos meninos vimos!

E ao chegar à terra fofa

Num cantinho adormecemos.

 

 

Uma água bem fresquinha

Vieram dar-nos de beber

E o nosso corpo pequenino

Começou logo a crescer.

 

Firmamos os  pés à terra

Pusemos-nos de olhito a espreitar

Fomos crescendo, crescendo

Até nos podermos sustentar!

 

Não somos mais sementinhas

Somos as plantas do vosso jardim

Se nos querem sempre verdinhas

Cuidem de nós sempre assim.

 

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Quinta-feira, 26.05.11

Desfile Romano

 

 

No desfile Braga Romana

Gostamos de participar

Apesar de muito calor

Nós lá fomos desfilar;

 

Vestimos as nossas túnicas

Que bonitos que ficamos

E com coroas na cabeça

Em romanos nos tornamos.

 

Saudamos o Imperador

Com aplausos e gritos

E toda a gente dizia:

“Que meninos tão bonitos”

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Terça-feira, 24.05.11

A mentira na criança

 


Por Filomena Santos Silva, Psicóloga

Quando uma criança diz uma mentira será que nos devemos preocupar? Por que será que ela mentiu? Como reagir quando a criança mente?

Normalmente, a criança recorre à mentira em duas circunstâncias diferentes: ou porque quer fugir à possibilidade de ser punida por alguma acção menos correcta ou porque usa a mentira como forma de vivenciar um acontecimento que gostaria que se tornasse realidade. Em qualquer dos casos, a criança está a usar o seu jogo simbólico e a sua capacidade de imaginação, revelando-nos as suas capacidades intelectuais.

Como pais e educadores, sabemos que a fantasia é importante para o desenvolvimento da criança e devemos estimulá-la de modo saudável. Contudo, é fundamental aproveitar estas situações para optimizar o desenvolvimento moral das crianças, incutindo-lhes a noção de responsabilidade e mostrando-lhes o que é real e o que é fantasia.

Como perceber se a criança está a dizer a verdade? As crianças pequenas “falam” muito com o corpo; enquanto a criança lhe relata o acontecimento, esteja atento aos seus gestos e expressões, nomeadamente expressões faciais. Frequentemente desviam o olhar, cerram a boca ou pressionam a língua contra a parte interna da bochecha, numa tentativa de se controlarem.

Se tem dúvidas em relação ao relato, peça para contar a história umas horas depois, procurando colocar as questões de outra forma, acabando frequentemente a criança por entrar em contradição.

Como lidar com a situação

É fundamental manter a calma, não dando demasiada importância a um comportamento que faz parte do desenvolvimento natural da criança: se a criança sente que o adulto fica muito ansioso e lhe dá demasiada atenção, poderá voltar a usar a mentira como forma de obter benefícios secundários (mesmo que seja para se zangar, o adulto irá dar atenção à criança).

Converse com ela, explicando-lhe que não assumir um erro ou culpar outros por uma acção cometida é muito mais grave do que desfazer uma mentira e que não se zangará com ela se ela assumir a responsabilidade. Por vezes basta dizer que sabe que foi uma brincadeira, mas que às vezes as consequências não são agradáveis.

Nunca permita que a criança obtenha benefícios pelo facto de ter mentido; ajude a criança a ser responsável, fazendo alguma acção no sentido de repor a situação (limpar o que sujou, ajudar a colar o que partiu, dar uma moeda para comprar um objecto novo, não comer a guloseima…, se a mentira envolver terceiros ajude a criança a falar com essa pessoa, mas não substitua a criança).

Procure sempre centrar o seu discurso no comportamento e não na personalidade da criança. A ideia a transmitir é que a criança disse uma mentira mas que o adulto sabe que ela sabe dizer a verdade; se o adulto diz que a criança é mentirosa, correrá o risco de ela se assumir como tal.

Analise com a criança as consequências de dizer verdades ou de ocultá-las. Leve a criança a pensar em estratégias alternativas que poderá utilizar da próxima vez que surgir uma situação análoga, sem ter de recorrer à mentira.

Dizer a verdade: uma aprendizagem progressiva
A nossa postura enquanto adultos perante pequenas situações do dia-a-dia irá ter grande influência na forma como educamos as nossas crianças no sentido em que deverão tornar-se adultos responsáveis pelas suas acções.
O problema é quando mentir se torna um hábito; os pais devem preocupar-se quando o seu filho tiver o objectivo claro de fugir sistematicamente à realidade e não enfrentar determinadas situações. Nessa altura, deverão, em primeiro lugar analisar como cada um dos pais lida com a mentira; é que, em muitos casos, a criança mente porque percebeu que em casa os pais a usam para fugir a determinadas situações (por exemplo, desculpabilizar os trabalhos de casa do irmão mais velho ou arranjar uma desculpa para faltar a um compromisso). Mas, também nesses casos, poderemos todos reflectir e ensinar às crianças que “a mentira tem a perna curta”.


http://www.coisasdecrianca.com/artigos/detalhe.php?idArtigo=183

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Segunda-feira, 23.05.11

PARABENS RAFAEL




Lindos e Fofos Cartões
www.cartooes.com


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Sexta-feira, 20.05.11

Lateralidade

Esta semana trabalhamos a lateralidade, para conhecermos a nossa direita e a nossa esquerda.
 
 
Primeiro colocamos uma peça no braço direito...
 

 

 

Depois colocamos a mesma peça no pé direito...

 

Na orelha direita...

 

No joelho direito...

 

 

De seguida desenhamos as nossas mãos:

 

 

Aprendemos um poema:

 

Cantamos e dançamos...

 

 

E para nunca mais nos esquecermos, colocamos uma pulseira no nosso braço direito...

 

Assim é divertido aprender!

publicado por salinhadossonhos às 19:30 link do post | comentar | favorito
Quinta-feira, 19.05.11

Braga Romana - Reviver o Passado na Bracara Augusta

Reviver o Passado em Bracara Augusta, é viajar no tempo 2000 anos, regressar ao Império Romano, evocando o seu quotidiano como cidade-capital da província da Gallaecia.

Nesta iniciativa, que decorre, anualmente, no início do mês de Junho, é recriado um mercado romano no centro histórico da cidade que é, também, palco para dois cortejos romanos, espectáculos de artes circenses, representações dramáticas, simulações bélicas, personificações mitológicas, malabarismos, interpretações musicais e danças da época de Bracara Augusta.

 

Não se esqueçam que nós vamos participar!!!

publicado por salinhadossonhos às 13:02 link do post | comentar | favorito
Quarta-feira, 18.05.11

Dia Internacional dos Museus

O que é um Museu?

 

No Museu existem peças dos Romanos.

 

Ana Afonso

 

O Museu tem muitas coisas.

João Manuel

 

No Museu estão as coisas que se encontram nas escavações.

Rafael

 

Os homens escavam e encontram coisas e depois levam essas coisas para os museus.

João Gonçalo

 

O museu tem jogos de barro.

José Miguel

 

No Museu há anéis de ouro.

Leonor

 

O museu tem muitas coisas dos Romanos e das outras pessoas.

Daniela

 

No museu há peças de ouro.

Miriam

 

Os museus servem para as pessoas visitarem e verem o que lá está.

Inês

 

 

 

No museu pode-se trabalhar com barro e pasta de papel.

Diogo

 

No museu há vasos partidos.

Rodrigo

 

O museu tem lá peças de barro.

Simão

 

O museu tem coisas muito importantes.

Gonçalo Dinis

 

O museu tem jogos para vermos como jogavam os romanos.

Afonso

 

No museu há coisas partidas.

Bruna

 

Os museus existem para guardarmos as coisas antigas.

Mafalda

 

As pessoas gostam de ver as coisas que estão nos museus.

Ricardo

 

No museu há carros antigos.

Ana Filipa

 

No museu há coisas muito antigas.

Miguel Ângelo

 

No museu há casinhas.

Eduardo

 

No museu há casas pequeninas e grandes.

Rafael Campos

 

O museu é uma casa.

Gabriela

 

 

publicado por salinhadossonhos às 22:01 link do post | comentar | favorito
Terça-feira, 17.05.11

Lateralidade Cruzada

 


A lateralidade é a propensão que o ser humano possui de utilizar preferencialmente mais um lado do corpo que o outro em três níveis: mão, olho e pé. Isto significa que existe um predomínio motor, ou melhor, uma dominância de um dos lados.

O lado dominante apresenta maior força muscular, mais precisão e mais rapidez. É ele que inicia e executa a ação principal. O outro lado auxilia esta ação e é igualmente importante. Na realidade os dois não funcionam isoladamente, mas de forma complementar.

Exemplo: quando pregamos um prego em uma parede, a mão auxiliar segura o prego enquanto a outra, com precisão e força muscular suficiente, bate o martelo.

A dominância ocular pode ser percebida quando pedimos para a criança que olhe por um caleidoscópio ou um buraco de fechadura. É preciso tomar muito cuidado ao afirmar qual é a dominância ocular, pois, às vezes, um problema na vista pode mascarar essa percepção.

Podemos observar a dominância dos membros inferiores quando pedimos à criança que brinque de amarelinha com um pé e depois com o outro. Verificamos então, qual o lado que teve mais facilidade, isto é, qual apresentou mais precisão, mais força, mais rapidez e também mais equilíbrio.

Se uma pessoa tiver a mesma dominância nos três níveis – mão, olho e pé – do lado direito, diremos que é destra homogênea, e canhota ou sinistra homogênea, se for o lado esquerdo.

Se a criança possuir dominância espontânea nos dois lados do corpo, isto é, executar os mesmo movimentos tanto um lado como com o outro, o que não é muito comum, é chamada de ambidestra.

LATERALIDADE CRUZADA

A maioria dos autores acredita que existe no cérebro um hemisfério predominante responsável pela lateralidade do indivíduo – desta maneira, de acordo com a ordem enviada pelo cérebro dominante, teremos o destro ou o canhoto.

Além da dominância da mão, existe também a do pé, do olho, do ouvido. QUANDO ESSAS DOMINÂNCIAS NÃO SE APRESENTAM DO MESMO LADO DIZ-SE QUE O INDIVÍDUO TEM LATERALIDADE CRUZADA.

Os distúrbios psicomotores são evidentes e resultam em deformação do esquema corporal. São algumas as formas mais comuns desse distúrbio:
-mão direita dominante X olho esquerdo dominante
-mão direita dominante X pé esquerdo dominante e o inverso.

Geralmente essas crianças apresentam
-alto índice de fadiga;
-quedas freqüentes;
-coordenação pobre;
-atenção instável;
-problemas de linguagem (dislalia)

Em termos de aprendizagem,a criança com lateralidade indefinida refere-se ao tipo de grafia,resultando dificuldade na orientação espacial e posturas inadequadas para escrita,ou seja as duas últimas irão interferir diretamente no processo gráfico da criança

Conhecimento Direita e Esquerda-conceito de grande importância para processo alfabetização.Está ligado diretamente ao conceito de imagem corporal e lateralidade,permitindo que a criança diferencie ao lado esquerdo e ao lado direito,não somente em si, mas também no outro e nos objetos.

Sendo assim,ao iniciar o processo de aprendizagem da leitura e da escrita,sem compreensão conceito de lateralidade,pode implicar em confusões espacial,levando a criança a dificuldade discriminar letras que se diferem quanto á sua posição espacial,por exemplo b-d, p-q.
Observa-se que outra dificuldade apresentada é aparecimento de escrita ESPELHADA.

Fonte:http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1607651
www.fontesdosaber.com;
publicado por salinhadossonhos às 22:08 link do post | comentar | favorito
Domingo, 15.05.11

Dia da Familia

 

Gosto muito da minha Família

onde todos me querem bem

O avô, a avó e os manos

ainda mais o Pai e a Mãe.

 

Ao Papá, e à Mamã

Quero sempre com carinho

P`ro Papá e p`ra mamã

Vai agora o meu beijinho. 

 

  

 

publicado por salinhadossonhos às 02:13 link do post | comentar | favorito

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