Sexta-feira, 25.02.11

Inverno


 

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Quinta-feira, 24.02.11

PARABENS JOÃO GONÇALO




Lindos e Fofos Cartões
www.cartooes.com


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Terça-feira, 22.02.11

Varicela

 

Por Palmira Simões

Causada por um vírus, é comum sobretudo no Inverno e na Primavera. Só aparece uma vez na vida

Normalmente uma doença benigna, pode no entanto dar origem a algumas complicações, nomeadamente se as borbulhas forem coçadas e infectarem, infecção ocular, encefalite, entre outras. Já há uma vacina preventiva mas ainda não está incluída no Plano Nacional de Vacinação. A transmissão faz-se por via aérea, espirros ou tosse ou pelo contacto directo com a pele infectada e o período de incubação pode chegar aos 21 dias.

O que é
O vírus varicela-zóster é muito contagioso e provoca febre ligeira e o aparecimento de manchas na pele de todo o corpo, incluindo na cabeça (relativamente fáceis de identificar, já que formam vesículas com líquido) e por vezes nas mucosas, que causam prurido intenso (comichão). Estas, no decorrer da doença vão secando e formando crosta. Regra geral aparece na infância mas também ataca adultos caso não tenham sido afectados em criança.

Quando consultar o médico
Se suspeita que o seu filho tem varicela a primeira coisa a fazer é não o levar à creche ou jardim-de-infância e consultar um médico que confirme a doença ou diagnostique outra enfermidade. Em bebés com menos de três meses o melhor é dirigir-se a uma urgência hospitalar; a mesma medida deve ser adoptada se vir que a criança piora o seu estado geral, ficando “murcha”, sonolenta,  muito irritável e se a febre reaparecer já depois de ter desaparecido há alguns dias.

Como tratar
A varicela não exige tratamento específico, a menos que se complique. Para além do medicamento para controlo da febre, o médico prescreve por norma um anti-histamínico oral para aliviar os sintomas do prurido e eventualmente uma loção tópica (para aplicar localmente) com os mesmos efeitos.

Alguns conselhos
- Evite que a criança se coce: corte-lhe as unhas, se as tem compridas.
- Controle a temperatura, se a tiver, mas nunca com ácido acetilsalicílico (vulgar aspirina), optando por paracetamol.
- Dê-lhe banho todos os dias com um produto suave, o que ajuda a evitar que as lesões infectem.
- Evite locais ou roupa muito quente, que fazem aumentar a comichão.
- O regresso à instituição escolar só deve acontecer depois de todas as vesículas terem desaparecido, restando apenas a crosta (geralmente entre sete a dez dias depois do início da doença). Isto significa que já não há perigo de contágio.

TEXTO: Palmira Simões

Na escola

Educadores e professores devem igualmente estar atentos à doença e podem ajudar logo no início, aquando do aparecimento das primeiras borbulhas, alertando os pais para as mesmas.
É que nos primeiros dias podem parecer manchas provocadas por uma picadela de insecto ou uma qualquer alergia e só depois evoluem e começam a multiplicar-se. Mas entretanto o contágio está a decorrer. Devem também avisar os outros pais de que há casos de varicela na escola, de modo a que estes fiquem de sobreaviso.

 

 http://coisasdecrianca.com/#

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Quinta-feira, 17.02.11

"O Mundo dos Dinossauros",

Nós fomos e adoramos...
 




Até  27 de Fevereiro, o Multiusos de Guimarães recebe "O Mundo dos Dinossauros", uma exposição que pretende revelar ao público não só as extraordinárias figuras (à escala real) que representam as mais emblemáticas espécies do grupo Dinosauria mas também os cenários naturais em que viveram.
“O Mundo dos Dinossauros” é uma exposição direccionada para o público familiar e escolar e funciona diariamente até 27 de Fevereiro.
Proporcionando uma excitante viagem pelo mundo dos grandes répteis, no “parque Jurássico” do Multiusos é possível observar bem de perto, os temíveis Velociraptors, Braquiossauro, o Triceratops, o oviraptor e terminar a visita num encontro especial com o T-Rex.
A exposição integra cinco áreas distintas e inclui um estúdio de cinema, uma galeria de fósseis, zona temática e exposição de dinossauros e as zonas de apoio com loja de merchandising, cafetaria e espaço para diversão suplementar.

A visita ao “Mundo dos Dinossauros” inicia-se num estúdio de cinema onde serão projectados vídeos e documentários impressionantes sobre dinossauros. Na Galeria de Fósseis, o visitante é recebido num cenário de escavação paleontológica, numa recriação fantástica do ambiente de laboratório e trabalho de campo de um paleontologia. Neste espaço será apresentado o fóssil de um Yangchaurus com 10 metros.
Segue-se, depois, a visita aos cenários que recriam florestas, desertos, bordas de rio, cachoeiras e zonas de vegetação densa, numa conjugação de elementos e despertar de sentidos.
As figuras reagirão com movimento e som à presença dos visitantes o que tornará a visita mais dinâmica e interactiva.
A exposição “O Mundos dos Dinossauros” está aberta ao público todos os dias e funciona, em condições especiais, para grupos organizados (empresas, instituições) e para estabelecimentos de ensino.

Extintos há milhões de anos, os dinossauros dominaram o planeta como criaturas imponentes e demolidoras. Os primeiros fósseis descobertos no século XIX pelos paleontólogos permitiram reunir esqueletos completos que hoje integram as mais ricas colecções de muitos museus em todo o mundo.
Figuras incríveis, os dinossauros continuam a ser as maiores atracções não só nos museus mas também em exposições como esta que o Multiusos de Guimarães lhe apresenta.
Portugal é um país com grandes tradições na descoberta e preservação de fósseis de dinossauro e conta-se entre os 7 países do mundo que apresentam o maior número de géneros de dinossauros (um total de 25).

Organizada pela Tempo Livre e pela Dino World, a exposição tem o apoio institucional da Câmara Municipal de Guimarães e do Exército, além dos seguintes apoios: Gelados Olá, Vitalis, Sumol, ModelStand, Wcrent, Oásis Plantas, Arriva, Associação Casa da Marcha, Fnac, Reclamos Vitória, Irmarfer, Tintas Compinta, Rodrigues & Camacho e Clavichorde. A exposição "O Mundo dos Dinossauros" conta com os seguintes media partners: Correio do Minho, Diário do Minho, Grupo Santiago, Jornal Reflexo, Notícias de Guimarães e Repórter Local.

http://www.tempolivre.pt/pub/eventoespecial.aspx?view=eventoespecial&cat=7&subview=submenu&subcat=166

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Terça-feira, 15.02.11

Infestações por piolhos

 

 Por Cristina Rio, Pediatra

Continuam a propagar-se nas crianças nomeadamente naquelas que estão em idade escolar, com maior incidência dos três aos doze anos. Atingem todos os estratos sociais.

São parasitas hematófagos (alimentam-se do sangue humano) com seis patas, que na sua idade adulta atingem 2 a 3 mm de comprimento. Vivem sobre o couro cabeludo dos humanos, local onde beneficiam do calor e humidade. Reproduzem-se por ovos, dando origem às lêndeas. Os ovos libertam ninfas que darão de novo lugar aos piolhos. Se não houver tratamento estes ciclos podem repetir-se cada três semanas. Os piolhos podem sobreviver até três dias fora do hospedeiro humano. Os ovos não sobrevivem a temperaturas inferiores às existentes no couro cabeludo. Podem dar origem a impétigo e a adenopatias locais (aumento do volume dos gânglios).

A infestação.
Pode ser assintomática. Propagam-se sobretudo através do contacto directo entre o couro cabeludo. Os animais não são vectores de piolhos de cabeça humanos. Não se podem excluir os objectos pessoais de crianças infestadas, nomeadamente escovas ou chapéus.
Diagnóstico. É preciso encontrar um piolho para o risco diagnóstico definitivo de infestação. A presença de lêndeas é indicativa de uma infestação passada que pode ou não reactivar. Um pente fino é muito mais eficaz e rápido do que o exame visual directo para conseguir eliminar os piolhos vivos.

Tratamento.
Passa pelos insecticidas tópicos e passagem de pentes finos nos cabelos molhados. Atenção aos insecticidas tópicos que podem não ser 100 por cento ovicidas e daí a razão de um segundo tratamento. Deve-se aplicar o produto a fim de saturar o couro cabeludo e deixar repousar durante 15 minutos. Lavar com água fria com a cabeça no lavatório, a fim de reduzir a exposição corporal ao mínimo. Repetir ao fim de uma semana. Há quem preconize agentes orais como antibióticos (sulfametoxazol/trimetroprim) como tratamento coadjuvante.

Convém saber
– As infestações por piolhos são frequentes em idade escolar mas não se associam a doenças graves
– Podem ser assintomáticas por várias semanas
- O diagnóstico obriga a ter piolho vivo
– O tratamento com insecticida tópico aprovado e bem aplicado (duas aplicações com uma semana de intervalo) é recomendado em caso de infestação activa.
– Os contactos com os couros cabeludos em risco devem ser examinados e tratados
Têm sido referidas algumas resistências. A falência do tratamento não significa resistência. Pode representar sub-diagnóstico, sub-identificação e tratamento não adequado. n

Intervenção ambiental

- É prudente tratar os membros da família que partilham a cama com a pessoa infestada mesmo sem ter piolho vivo.
- Lavar e limpar a cama e ter atenção aos objectos relacionados com o cabelo do visado.
- Roupa, incluindo chapeús, móveis ou carpetes que estiveram em contacto com a cabeça da pessoa nas 24 a 48 horas antes do tratamento devem ser objecto de medidas de limpeza. Os assentos dos carros devem ser aspirados.
- O que não é passível de lavar deve estar encerrado num saco plástico durante duas semanas.

Medidas de controlo escolar

– Seria prudente providenciar informação às famílias de todas as crianças sobre o diagnóstico, tratamento e prevenção dos piolhos da cabeça.
– Seria positivo que pessoal da comunidade educativa ou enfermagem escolar realizasse o rastreio na presença de sintomas.

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Sábado, 12.02.11

Aniversário do Blog

Os Melhores Recados

"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós" (Exupery)

 

O nosso Blog faz hoje um ano. No dia 12 de Fevereiro de 2010 iniciamos uma  aventura, nunca antes experimentada: criamos a nossa “salinha dos sonhos”.
Este Blog foi construído, dia a dia por crianças que adoram descobrir e partilhar coisas novas!
Salinha dos sonhos porque todos os dias são realizados pequenos sonhos.

É também um espaço de partilha com os pais, os colegas e toda a comunidade educativa. 

Até os sonhos se tornarem uma realidade!

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Sexta-feira, 11.02.11

Alterações climáticas

No dia 9 de Fevereiro fomos à Quinta Pedagógica de Braga onde pudemos participar no atelier da fábula.

 

Alguns  dos nossos amigos disfarçaram-se de animais e podemos ouvir as suas preocupações. O Zé da Quinta com toda a paciência ía explicando aos animais que o nosso planeta está a aquecer muito, provocando alterações no clima - é o Aquecimento Global.

Com este aquecimento o planeta está a ficar doente e muitos animais podem ficar sem casa.

Então o Zé ensinou-nos algumas coisas que podemos fazer para ajudar a lutar contra as alterações climáticas e poupar energia:

  • Desligar as luzes sempre que não sejam precisas;
  • Ir menos vezes ao frigorifico;
  • Tomar banho de chuveiro e fechar a torneira enquanto se ensaboa o corpo;
  • Desligar o televisor e o computador quando não precisar deles;
  • E para terminar: andar a pé... poupa-se energia e faz bem à saúde.

Depois de ouvirmos tudo com muita atenção, elaboramos um cartaz para nunca mais nos esquecermos destas coisas tão importantes.

 

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Terça-feira, 08.02.11

Conhecer melhor as VACINAS

 

 

Por Manuel Carmo Gomes, professor associado do Departamento de Biologia Vegetal,
da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Membro da Comissão Técnica de Vacinação



Uma vacina é uma substância derivada, ou quimicamente semelhante, a um agente infeccioso particular, causador de doença

Essa substância é reconhecida pelo sistema imunitário da pessoa vacinada e suscita da parte desta uma resposta que a protege de uma doença associada ao agente. A vacina, portanto, induz o sistema imunitário a reagir como se tivesse realmente sido infectado pelo agente. A primeira resposta do sistema imunitário, quer a uma vacina, quer ao agente infeccioso, é em geral lenta e inespecífica.

Porém, o facto de o agente não existir na vacina com capacidade para se multiplicar rapidamente e causar doença, dá ao sistema imunitário tempo para preparar uma resposta específica e memorizá-la. No futuro, caso o vacinado seja realmente infectado, o sistema imunitário responderá com rapidez e eficácia suficiente para o proteger. Apesar desta descrição ser válida, em termos gerais, a reacção individual a uma vacina depende dos antecedentes de estimulação do sistema imunitário da pessoa vacinada, da genética subjacente às características do sistema imunitário, e do seu estado geral de saúde.

Como se classificam
Consideram-se em geral três grandes tipos de vacinas:

1. Inactivadas ou inertes

- Inteiras: o agente bacteriano ou viral é inactivado e fica incapaz de se multiplicar, mas mantém todas as suas componentes e preserva a capacidade de estimular o sistema imunitário. Exemplos: VIP (polio), Pw (pertussis whole cell).
- Fracções ou subunidades do agente infeccioso: podem ser partículas virais fraccionadas, toxinas naturais cuja actividade foi anulada, antigénios capsulares de bactérias ou de vírus, ou antigénios membranares de bactérias.Exemplo: DTPa (difteria, tétano, pertussis acelular).

Estas vacinas têm a vantagem de serem muito seguras, não havendo possibilidade de originar a doença contra a qual protegem. Têm a desvantagem de, em geral, requererem a toma de 3 a 5 doses para induzir uma resposta imunitária adequada e, mais tarde, esta resposta tem de ser estimulada através de reforços da vacina.

2. “Vivas” atenuadas
O agente patogénico, obtido a partir de um indivíduo infectado, é enfraquecido por meio de passagens por um hospedeiro não natural, ou por um meio que lhe seja desfavorável. Oresultado destas passagens é um agente que, quando inoculado numa pessoa, multiplica-se sem causar doença, mas estimulando o sistema imunológico. Normalmente estas vacinas são eficazes apenas com uma dose (excepto as orais). Exemplos: VAP (polio); VAS, VAR, VASPR (sarampo, papeira , rubéola), BCG (tuberculose). Estas vacinas têm a vantagem de estar próximas do agente natural e de serem relativamente fáceis de produzir.

3. Por recombinação genética
São produzidas através de técnicas modernas de biologia molecular e engenharia genética.
Os progressos no fabrico de vacinas e a necessidade de simplificar os programas de vacinação têm conduzido à combinação de vacinas contra agentes diferentes. Isto se se comprovar que a resposta imunitária e a tolerância à combinação é pelo menos tão boa como às vacinas isoladas. Estas vacinas dizem-se combinadas ou polivalentes e são designadas em função do número de componentes. Por exemplo, a DTP é trivalente, a DTP-Hib é tetravalente e a DTP-Hib-VIP é pentavalente.

Segurança e eficácia
De um modo geral, as vacinas produzidas nos países desenvolvidos são cada vez mais seguras. Oseu fabrico respeita normas internacionais que dão garantia de segurança e boa tolerância.
A capacidade protectora das vacinas é objecto de estudo antes destas serem colocadas no mercado, sendo experimentada num grupo de animais não-humanos susceptíveis ao agente infeccioso e o seu efeito protector é estudado, por comparação com um grupo de animais não vacinados, quando os dois grupos são expostos ao agente. Este tipo de estudos permite averiguar a dose mínima capaz de induzir protecção e de normalizar a composição da vacina.

Numa fase mais avançada, esta é também experimentada em voluntários humanos. Investiga-se a resposta imune (anticorpos produzidos e sua titulação) e as variações individuais na resposta à vacina. Aeficácia de uma vacina depende desta ser correctamente transportada, armazenada e administrada. Por exemplo, devem ser respeitados os prazos de validade e as vacinas devem ser transportadas e armazenadas em geral entre 0 e 8ºC. Devem também ser protegidas da luz solar. Por uma questão de precaução, os frigoríficos ou arcas usados para armazenamento devem estar munidos de termómetro e circuito eléctrico alternativo ao circuito principal.

Porquê vacinar as crianças?
As vacinas protegem-nas contra muitas doenças que se apanham por contágio e que podem ter graves consequências para a sua saúde. Muitas crianças em Portugal ainda apanham doenças como a hepatite, a papeira ou a tosse convulsa. Hoje em dia, temos uma certa tendência para considerar que as doenças infantis não são muito graves, graças ao impacto da vacinação sobre as mesmas. Mas as doenças infantis podem matar ou deixar sequelas muito graves. Doenças como a difteria, a tuberculose ou mesmo o sarampo, podem matar. Antes da vacina, centenas de crianças ficavam paralíticas devido à poliomielite. Sem vacinação na idade apropriada, elas podem desnecessariamente apanhar uma destas doenças.
 
Isto não se aplica só às crianças, mas elas são em geral as principais vítimas de não se vacinar, dado que as suas defesas imunológicas estão em geral menos desenvolvidas que as dos adultos.
Se não as vacinássemos talvez até nem acontecesse nada, caso não fossem expostos às doenças. Mas o problema é que isso não acontece e a maior parte das doenças transmissíveis passam facilmente de pessoa para pessoa, por exemplo, pela respiração.

As mais necessárias
Algumas vacinas são uma combinação de vários componentes e protegem contra mais do que uma doença. As vacinas de que as crianças mais precisam são as seguintes:
VASPR – Protege contra o Sarampo, a Parotidite (= papeira) e a Rubéola. Entre os 15 e os 18 meses e os 10 e os 13 anos de idade.VAP (oral) ou VIP (injectável) – Protege contra a Poliomielite. Aos 2, 4 e 6 meses e aos 5/6 anos.DTP-Hib – Vacina contra a Difteria, Tétano, Pertussis (= tosse convulsa) e o Haemophilus influenza (bactéria causadora de meningites). Nas crianças mais velhas é dada apenas a DT (retira-se a componente Pertussis e a Hib) ou a Td (Tétano com dose reduzida de difteria). Aos 2, 4 e 6 meses, entre os 15-18 meses, 5/6 anos e entre os 10-13 anos.
HBV – Protege contra a Hepatite B, uma grave doença do fígado. À nascença, 2 e 6 meses. BCG – Protege contra a tuberculose, em particular as formas mais graves desta doença. À nascença.
Men-C - Protege contra o meningococo (Neisseria meningitidis) do grupo C, pois ao todo existem 13 grupos causadores de doença. Por esta e outras razões não existe uma vacina contra todas as formas de meningite. Entre os 15-18 meses e aos 3 e 5 anos de idade.

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Sexta-feira, 04.02.11

As transformações da água

No âmbito do nosso projecto educativo: Ciência Viva estamos a trabalhar a água.

Com este projecto pretende-se familiarizar as crianças para várias questões relacionadas com a água, nomeadamente as formas sob as quais existe na natureza e os fenómenos em que está envolvida. Recorrer-se-á ao ensino experimental para que, de forma prática e lúdica, as crianças apreendam o significado e a importância dos recursos hídricos e tomem consciência das boas práticas de utilização da água, de forma a diminuir o desperdício e a contaminação provocada pelo Homem.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 Solidificação - Está a ficar frio...
  1. Enchemos duas garrafas de plástico com água.

  2. Colocamos as garrafas no congelador e o outro no frigorífico.

  3. No dia seguinte tiramos as duas garrafas do congelador. Verificamos que a água congelou ou seja: solidificou.

  4. Colocamos a água que se transformou em gelo numa bacia, uma com garrafa, outra sem garrafa, e observamos o que aconteceu.

 
  

Condensação - Não vejo nada! Está tudo cheio de vapor…

  1. Colocamos água numa panela e deixamos ferver.
  2. Observamos o efeito do aumento da temperatura na água: começou a ferver.
  3. Observamos que a água passou do estado líquido para o estado de vapor.
  4. Aproximamos uma placa transparente do vapor de água que se liberta da panela.
  5. Na placa, observamos a transformação da água do estado de vapor para o estado líquido: a condensação!
  6. Observamos que as gotas que se formam na placa transparente voltam a cair dentro da panela.

 

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Terça-feira, 01.02.11

Cuidados da higiene oral na primeira infância

 

 

Por Helga Leite, Especialista em Odontopediatria (Policlínica S. Pedro da Malveira)

A cárie é a doença com maior prevalência nas crianças em idade pré-escolar. A prevenção desta doença deve fazer-se com a sensibilização dos pais e educadores e implementação de hábitos de higiene oral nos bebés

A limpeza da boca do bebé deve ter início antes da erupção dos dentes de leite e deve incluir a lavagem de toda a mucosa jugal (parte interior das bochechas), gengivas e língua. A partir do segundo mês e até à erupção dos primeiros dentes, a boca do bebé deverá ser lavada pelo menos uma vez por dia, prefe-rencialmente após a última mamada. A hora do banho também pode ser uma boa opção.

A introdução precoce do hábito de higiene oral visa a adaptação do bebé à manipulação da boca e a criação de uma rotina, que quando adequadamente executada tenderá a perpetuar-se como um hábito e dificilmente será modificado.

Antes da erupção dos primeiros dentes, a higiene oral do bebé pode ser feita com uma compressa ou uma porção pequena de uma fralda enrolada no dedo indicador e embebidas em soro fisiológico ou água previamente fervida.

Alguns estudos demonstram que a dedeira é indicada na massagem das gengivas mas ineficaz na remoção do biofilme bacteriano. Se o seu bebé chorar nas primeiras tentativas não demonstre insegurança e não desista! Muitos bebés choram durante o banho e os pais não deixam de insistir no banho diário…

Por volta do sexto mês começam a romper os primeiros dentes e geralmente inicia-se a introdução de alimentos sólidos na dieta do bebé. Sugere-se que nesta fase a higiene oral seja feita, no mínimo, em dois momentos: após o almoço do bebé e antes dele dormir à noite.

O momento de higiene mais importante é o que procede a última mamada ou refeição, uma vez que a produção de saliva decresce bastante durante o sono, aumentando o risco de lesão dos dentes por cárie.

Com a erupção dos molares de leite os cuidados de higiene oral sofrem algumas alterações e devem ser redobrados. A partir deste momento o risco de transmissão de cárie (transmissão de bactérias cariogénicas) aumenta, daí que se façam algumas recomendações:

1) Higiene oral com escova e pasta dentífrica sem flúor (ou 250 ppm) e em pequena quantidade (o equivalente a passar a escova na tampa).

2) Com todos os molares de leite erupcionados dever-se-á iniciar o uso de fio dentário ou porta-fios para eliminar a placa bacteriana dos espaços interproximais (entre os dentes); em espaços maiores poder-se-á melhorar a higiene com recurso a escovilhões.

3) Escovar a língua.

4) Para evitar a transmissão da cárie, não deve partilhar os talheres com o bebé nem arrefecer a comida do bebé com o sopro.

5) Se ainda não consultou o odontopediatra, deverá iniciar programa de prevenção.  

Os cuidados de higiene oral passam assim a ser mais importantes, numa idade geralmente coincidente com a entrada da maior parte das crianças no jardim-de-infância. Nesta fase é imprescindível a realização de uma escovagem eficiente, pelo menos nos dois momentos mais importantes do dia: após o almoço e antes de dormir.

Idealmente, todos os jardins-de-infância deveriam oferecer condições para que todas as crianças fossem correctamente acompanhadas no momento da higiene oral. Neste âmbito, devem ser feitos esforços no sentido de formar não só os pais mas também os educadores para que as nossas crianças sejam devidamente acompanhadas e se tornem adultos sem cáries!

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