Terça-feira, 30.11.10

Inteligência emocional (expressar os sentimentos de alegria, tristeza, zanga ou medo…)

 

Por Filomena Santos Silva

Todas as crianças, em maior ou menor grau, já se zangaram. A zanga é saudável, é uma forma de expressarmos os nossos sentimentos negativos. Zangar-se é fácil. Saber zangar-se é difícil!

“O Miguel, com três anos de idade estava a brincar com um carro azul e a Teresa, assim que conseguiu, tirou-lho da mão e fugiu. O Miguel começou a chorar e correu atrás dela, empurrando-a.” Qualquer pessoa que assistisse a esta situação não poderia deixar de compreender o Miguel. Com efeito, este ficou legitimamente zangado e nós, enquanto adultos, devemos aceitar este sentimento de zanga. O que não podemos é aceitar o comportamento que lhe foi associado.

Poderíamos chamar o Miguel e dizer-lhe: “Deves estar muito zangado e tens toda a razão para isso; mas isso não te dá o direito de empurrares a Teresa; que é que achas que podes fazer para a próxima vez que isto acontecer?” Esta atitude irá ajudar o Miguel a desenvolver a sua inteligência emocional.

Actualmente a educação não se baseia unicamente nos processos intelectuais, pondo grande ênfase na educação emocional. O psicólogo Daniel Goleman, no seu livro “Inteligência Emocional”, refere que esta é a principal responsável pelo sucesso ou insucesso das pessoas. Empiricamente, todos sabíamos que a falta de motivação para uma tarefa ou a falta de confiança nas próprias capacidades intelectuais eram o suficiente para afectar o desempenho da tarefa. A novidade de Goleman foi ter provado o suporte neurofisiológico dessa ligação entre a cabeça e o coração (isto é, entre as capacidades pensadoras do neocórtex e a amígdala, órgão muito bem escondido no complexo sistema que controla as emoções).

A criança, desde que começa a frequentar a creche ou o jardim-de-infância vive em grupo; numa fase em que ainda é muito egocêntrica tem de partilhar os adultos, o espaço e os brinquedos com todo um grupo de crianças. As suas emoções são ainda muito primárias, e, se a ajudarmos a lidar com os diversos sentimentos estamos a contribuir para a sua estabilidade emocional e consequente capacidade para ser feliz. Desenvolver a inteligência emocional é estimular na criança as capacidades de confiança, curiosidade, intencionalidade, autocontrolo, capacidade de se relacionar, capacidade de comunicar e cooperação.

Nesta perspectiva, pais e educadores devem aproveitar todas as oportunidades do dia-a-dia para desenvolver a Inteligência Emocional nas crianças. De nada serve ter um Quociente de Inteligência (QI) muito elevado se o QE (Quociente de Inteligência Emocional) for muito baixo. Todos conhecemos casos de crianças extremamente inteligentes mas que, por não conseguirem lidar com as suas emoções, não confiam nas suas capacidades e não respondem adequadamente às solicitações do meio ambiente. Ser emocionalmente inteligente é “usar o QI” para se perceber, a si e aos outros, para bem gerir os seus talentos e aprender com os fracassos.

O mais optimista dos princípios em relação à inteligência emocional é que não é uma competência exclusivamente inata. Quanto mais adequada for a educação, maior será o nível de inteligência emocional. O fundamental é que os conceitos envolvidos na inteligência emocional sejam compreendidos e postos em prática desde que a criança nasce e se começa a construir como um ser cada vez mais independente. Saber zangar-se, saber criar as próprias motivações, controlar o medo e a ansiedade, saber se o medo que sentimos resulta de um perigo real e por isso devemos evitar enfrentá-lo, ou se, pelo contrário, é apenas um obstáculo a ultrapassar; saber reconhecer as oportunidades - as boas e as más; saber adaptar-se às realidades culturais e sociais do seu país, enfim, saber viver.

Aprender a lidar com as emoções…
…é aceitar o sentimento (alegre, triste, zangado, assustado), mas não o comportamento

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Domingo, 28.11.10

PARABENS SIMÃO




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Quarta-feira, 24.11.10

Dia Mundial da Ciência

 

 Com o intuito de despertar a curiosidade acerca do mundo que nos rodeia e criar um sentimento de admiração e interesse pela ciência, no Dia Mundial da Ciência construímos um vulcão na nossa sala.  

 

Para construir um vulcão

Que precisas, afinal?

Uma pitada de imaginação

E de algum material!

 

Imagina que à cozinha

Qual laboratório de ciência

Tu podes com sapiência

Muita coisa ir buscar!

 

Bicarbonato, detergente ou vinagre

Coisas tuas, tão bem conhecidas

Que, uma vez envolvidas,

Um vulcão vão imitar!

 

Falta apenas um corante

De cor vermelha, tão pura

Para ficar mais impressionante

Esta grande aventura!!!!!!!!!!!

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Terça-feira, 23.11.10

A criança tímida

 

Por Thaís H. Delboni, Psicóloga, psicoterapeuta, formadora e especialista em terapia floral NuMi - Núcleo de Medicinas Integradas: www.numi.com.pt

A timidez é uma característica pessoal que deve ser compreendida, aceite e respeitada por todos. A orientação de pais e educadores é importante para que a criança se sinta melhor consigo própria e em sociedade. Saiba como agir!

A timidez é uma característica da personalidade. Não é uma doença e tão-pouco caracteriza um desvio de comportamento. A criança tímida apresenta dificuldades em lidar com situações sociais em que tenha de interagir com um grupo de pessoas, ou até mesmo com um único indivíduo.

O sofrimento emocional é tão grande que pode haver uma série de alterações orgânicas, que se manifestam em reacções tais como: aceleração do batimento cardíaco, sudorese excessiva nas axilas ou nas mãos, ou ainda não conseguir olhar nos olhos dos outros. Ou seja, a criança tímida apresenta um padrão de comportamento onde não consegue lidar com situações do quotidiano, como uma simples conversa, brincadeiras em grupo, ou compartilhar momentos agradáveis com amigos e familiares. Entretanto, trata-se apenas de uma característica pessoal, que deve ser compreendida, aceite e respeitada. A intervenção paterna só deve ocorrer quando essa característica começar a atrapalhar a vida da criança, ou seja, quando ela permanecer isolada, sem amigos, com medo de se expor na escola e em reuniões sociais/familiares.

Quando uma criança é tímida, isso significa, na maioria das vezes, que ela exige demais de si própria e tem medo de cometer erros… - o que pode ser consequência de pais muito exigentes e perfeccionistas na educação dos filhos… Assim, a criança vive num grande sofrimento, pois não consegue estabelecer um vínculo afectivo com outras pessoas, o que a leva a sentir-se solitária e distante dos outros. Acaba por ficar na dependência de que os outros se aproximem dela, pois não tem coragem para fazer o contrário. Normalmente, estas crianças respondem às outras de cabeça baixa e em tom de voz muito baixo.

Algumas crianças parecem ser tímidas no primeiro contacto, mas apenas necessitam de um tempo maior para observarem o interlocutor e poderem concluir que não se sentem ameaçadas na sua presença. A partir daí, o relacionamento é natural. Em alguns casos a timidez ocorre somente na presença de adultos, o que demonstra que a criança se sente “vulnerável” diante de pessoas mais velhas. Nestes casos é importante observar como as relações familiares se estabelecem, para poder identificar quais as atitudes dos pais, familiares ou educadores que estão a intimidá-la e, consequentemente, a fazê-la retrair-se.

Prepare-a para conviver bem com o Mundo!
Nos primeiros anos de vida, a presença e o convívio com irmãos, primos e amigos é muito importante no processo de socialização. É fundamental que a criança se sinta segura e protegida nas suas relações interpessoais, para que no futuro já esteja mais acostumada ao convívio. Possibilitar o contacto com outras crianças - de preferência da mesma faixa etária –, em creches, infantários, aulas de natação com as mamãs e os bebés e concertos musicais para os pequeninos são boas opções.

Quando chegar a hora de ir pela primeira vez à escola, ajude-a a superar as dificuldades iniciais, mantendo-se ao lado dela, de mãos dadas. Apresente-lhe os educadores – os quais por sua vez lhe deverão apresentar alguns coleguinhas -, mas não a exponha em público diante de todos, pois isso fará com que ela se retraia imediatamente. Permita-lhe o tempo que precisar para explorar – com os olhos, claro! – o ambiente. Peça aos educadores que a coloquem sentada perto de crianças calmas e não invasoras, de forma a que ela se sinta mais segura. Diga-lhe que estará por perto se ela precisar, mas fora da sala/escola e, calmamente, saia. Aos poucos a criança irá “soltar-se”…

Como ajudar a criança
- Convide-a a participar das tarefas da casa consigo ou com os irmãos: lavar as frutas, colocar/recolher as roupas no estendal, ir buscar a correspondência, etc.

- Quando saírem, incentive-a, mantendo-se sempre ao lado dela, a perguntar preços ou a pedir informações.

- Fale com os professores para que também possam ajudá-lo no trabalho com o seu filho.

- Não espere que a sua criança seja a mais popular da escola e não faça comparações com outras crianças. Cada indivíduo é único!

- Fale com entusiasmo de brincadeiras em grupo e estimule a criança convidar os amiguinhos para irem a sua casa brincar.

- Apresente-lhe a possibilidade de realizar actividades interessantes fora da escola e incentive-a a participar.

- Lembrem-se: as atitudes devem partir dela. O educador deverá apenas sugerir e orientar, tendo o cuidado de não se tornar uma fonte de stress para a criança.

- Em primeiro lugar, lembrem-se sempre de que o diálogo é o mais importante em qualquer situação.

- Não digam, à frente dos outros membros da família, das pessoas do seu convívio ou dos coleguinhas da sala de aula que a criança é introvertida, tímida, ou que tem dificuldades em relacionar-se, pois isso só irá agravar a situação e fazer com que ela se retraia ainda mais.

- Falem sobre o prazer de um beijo dado com carinho ou de um xi-coração apertadinho, mas NUNCA exijam que ela dê beijos ou abraços. Diante de outras pessoas perguntem-lhe se gostaria de dar um beijo ou um abraço, mas respeitem se a resposta for negativa. ENTRETANTO, expliquem-lhe que cumprimentar as pessoas com um “olá”, dizer “por favor” e “obrigada”, não são negociáveis, são atitudes educadas e que devem existir sempre.

- Ensinem-na a ser autónoma nas coisas que lhe são possíveis, tais como alimentar-se sozinha, vestir-se, calçar os sapatos, escovar os dentes, etc.

- Incentivem sempre a criança, mesmo que, pelos vossos critérios, o desenho, a roupa, ou a música, não estejam tão bem como julgam ser correcto…


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Domingo, 21.11.10

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Sábado, 20.11.10

"Declaração dos Direitos da Criança".

Em 20 de Novembro de 1989, as Nações Unidas adoptaram por unanimidade a Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), documento que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais – os direitos civis e políticos, e também os direitos económicos, sociais e culturais – de todas as crianças, bem como as respectivas disposições para que sejam aplicados.

 

 

Sabias que, como criança, tens direitos?

Em 1959 a ONU (Organização das Nações Unidas) escreveu e aprovou a "Declaração dos Direitos da Criança".

Esta declaração é composta por 10 artigos, muito simples, que dizem respeitos ao que podes fazer e ao que as pessoas responsáveis por ti devem fazer para que sejas feliz, saudável e te sintas seguro.

(É claro que tu também tens responsabilidades para com as outras crianças e para com os adultos para que também eles gozem dos seus direitos.)

 

Vamos conhecer os 10 princípios da "Declaração..."?

  • Princípio 1º
    Toda criança será beneficiada por estes direitos, sem nenhuma discriminação de raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou situação económica. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados!

  • Princípio 2º
    Todas as crianças têm direito a protecção especial e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade. As leis deverão ter em conta os melhores interesses da criança.

  • Princípio 3º
    Desde o dia em que nasce, toda a criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.

  • Princípio 4º
    As crianças têm direito a crescer e criar-se com saúde. Para isso, as futuras mães também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis. Todas as crianças têm também direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica.

  • Princípio 5º
    Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais exigidos pela sua condição particular. Porque elas merecem respeito como qualquer criança.

  • Princípio 6º
    Toda a criança deve crescer num ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as mais pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário (para bem da criança). O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.

  • Princípio 7º
    Toda a criança tem direito a receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver as suas habilidades.
    E como brincar também é uma boa maneira de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e de se divertir!

  • Princípio 8º
    Seja numa emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber protecção e socorro dos adultos.

  • Princípio 9º
    Nenhuma criança deverá sofrer por negligência (maus cuidados ou falta deles) dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Não será nunca objecto de tráfico (tirada dos pais e vendida e comprada por outras pessoas).
    Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem deverá ser obrigada a fazer actividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento.

  • Princípio 10º
    A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer num ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal.


  • Se tudo isto for cumprido, no futuro as crianças poderão viver em sociedade como bons adultos e contribuir para que outras crianças também vivam felizes!

     

     

    in:http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=Sabias&ID=203

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    Quarta-feira, 17.11.10

    PARABENS ANA FILIPA





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    Terça-feira, 16.11.10

    A importância do Amor na Primeira Infância

     

    Por Thais Delboni, psicóloga e terapeuta floral

    A experiência tem demonstrado que o amor é capaz de operar verdadeiros milagres. Os relacionamentos afectivos saudáveis são comprovadamente o “remédio” mais eficaz para o bem-estar físico, mental e emocional de todos os seres humanos, independentemente da idade que as pessoas tenham

    É na chamada Primeira Infância – a qual compreende as idades entre o nascimento e os 6 anos de idade – que um bom relacionamento afectivo é fundamental, pois é neste período das nossas vidas que estruturamos o que serão os alicerces da nossa personalidade. Assim, o afecto recebido e trocado ajudar-nos-á a consolidar sentimentos como o amor, a segurança emocional, a compaixão, a amizade, e valores como a solidariedade, a lealdade, etc., “aprendendo” deste modo a ser pessoas mais tranquilas, serenas e felizes.
    Um bom exemplo são os bebés prematuros que são deixados em incubadoras, mas sem a presença da mãe. Essas crianças não crescem como deveriam e por vezes até demoram a receber alta devido a vários problemas de saúde que não conseguem superar. Por isso, cada vez mais hospitais requerem a presença dos pais durante várias horas por dia junto dos seus bebés, já que esta é a melhor forma de os estimular afectivamente, ajudando-os, assim, a superar essa difícil fase das suas vidas.
    Quando lidamos com crianças é importantíssimo que o façamos com amor. Esses pequenos seres são bastante sensíveis e capazes de perceber quando não os estimamos, ressentindo-se com isso e reagindo muitas vezes de formas agressivas e/ou mal-educadas. Um carinho, um beijo, são bem mais eficazes do que horas de “guerra”.

    Como resultam os mimos em cada fase
    Sem esquecer que os ganhos são cumulativos:

    0 a 1 ano: fazem com que a criança se sinta segura, aconchegada e desejada pela família. Ajudam na alimentação e no sono.

    1 a 2 anos: ensinam a importância do toque, carinho e respeito nos relacionamentos.
    São fundamentais na hora dos primeiros passos e primeiros tombos.

    2 a 3 anos: estimulam a expressão alegre e confiante junto aos outros.

    3 a 4 anos: facilitam a integração social e o estabelecimento das primeiras amizades.

    4 a 5 anos: estimulam a autoconfiança e o amor-próprio.

    5 a 6 anos: propiciam uma melhor compreensão sobre os conceitos de solidariedade e compaixão.

    Dar amor não tem limites.
    O afecto é sempre bem-vindo, tanto para os miúdos como para os graúdos. Estudos recentes concluem que colo e mimos só fazem bem na formação do carácter e da personalidade. O carinho é importante para que desde cedo possamos perceber que não estamos sozinhos e, deste modo, “desligar” a resposta crónica ao stress. Quando aprendemos isso na infância, continuamos a beneficiar da acção anti-stressante dos mimos também na vida adulta.

    Crianças acariciadas são menos stressadas e ansiosas. Mas, atenção! Não confunda mimos com o acto contínuo de dar presentes e outros bens materiais. Infelizmente, adultos com dificuldades para expressarem seu afecto através de palavras e gestos tendem a compensar essa limitação, satisfazendo todos os desejos (e não necessidades) materiais dos filhos. Isso não é amor… E a prova é que estas crianças não dão a coisa alguma o seu real valor, tornando-se, em geral, adultos materialistas e consumistas.
    Outro aspecto importante é lembrar que colo e mimos não significam ausência de limites… Pode perfeitamente encher-se uma criança de beijos e afagos e dizer-lhe “não” nas situações em que seja necessário. Isso também é amor! Ensinar que a vida nem sempre nos dá tudo o que desejamos e preparar a criança para as inevitáveis frustrações da vida é uma das mais difíceis e incompreendidas formas de amor... Mas é fundamental para o crescimento de pessoas emocionalmente saudáveis!

    Quando falta o carinho… atenção aos sinais!
    Entretanto, quando falta o carinho e a atenção, as consequências podem ser muito prejudiciais às crianças. Sintomas como inapetência ou fome exagerada, medo do escuro, de dormir sozinho, dores de cabeça ou de barriga, agressividade, choros inexplicáveis, brigas na escola, ansiedade, são alguns exemplos típicos da carência afectiva. Se a criança não consegue exprimir as suas necessidades afectivas, passa a fazê-lo pela negativa, isto é, chama a atenção da família e dos educadores pelo comportamento inadequado ou pela doença física. Nesses casos, nada melhor do que conversar e procurar descobrir o que está a fazer falta a esse pequeno ser. Caso ele ainda não seja capaz de uma conversa, beijos e abraços nunca são de mais…

    O que não deve fazer
    - Dar presentes por bom comportamento (comportar-se bem é o mínimo que se espera de alguém que vive em sociedade);
    - Exigir que a criança beije ou abrace alguém de quem ela não gosta (todos temos as nossas simpatias e antipatias; as crianças também… Respeite-as!);
    - Dar mimos sem vontade (a criança é um ser muito sensível e percebe na hora qual é o seu estado de espírito… Portanto, não a engane, não é justo! Dê apenas o que está, de facto, a sentir).

    Ria! Sorria!
    Esta é uma das melhores formas de se estar junto de alguém. Além disso torna os relacionamentos mais divertidos e leves, e faz com que as pessoas estejam sempre bem-humoradas e disponíveis. Segundo o psicólogo Paul Ekman, especialista e pioneiro no estudo das emoções, adoptar a expressão facial de uma emoção basta para produzir no corpo as alterações fisico-emocionais a ela associadas. Ver alguém sorrir também proporciona um efeito idêntico, pois activa as mesmas áreas do cérebro que são estimuladas quando nós próprios sorrimos.

    Nas famílias monoparentais
    Quem fica com a criança tende a exagerar no amor a dar para compensar a ausência do outro. Mas não é a quantidade de tempo dispensada o que mais importa nas relações afectivas, mas sim a qualidade, a veracidade da relação, a transparência das intenções e, principalmente, a capacidade de perceber esse pequenino ser, respeitando as suas necessidades e a sua forma de ser.
    Se a convivência com o filho/a não é prioritária na vida de um dos pais, é melhor não exigir a sua presença e atenção, pois visitas forçadas e apenas de “corpo presente”, em vez de contribuírem para a saúde emocional da criança servem apenas para aumentar os seus sentimentos de baixa auto-estima e rejeição. Mesmo tendo pouco tempo é possível dar-lhes o amor de que necessitam: com alma, coração e razão.

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    Sexta-feira, 12.11.10

    Magusto

     

    Na Associação Maconde

     

    Fizemos um magusto

     

    Com as castanhas a saltar

     

    Apanhamos um susto.

     

      

    No magusto brincamos,

     

    Saltamos e corremos,

     

    As castanhas assamos

     

    Para depois as comermos.

     

     

    E para acabar a festa

     

    Sujámo-nos todos

     

    As mãos, a boca

     

    E a testa…

     

     

    A fogueira foi gigante

     

    E foi tal a brincadeira

     

    Que ao chegar a casa

     

    Tivemos de ir para a banheira.

    publicado por salinhadossonhos às 21:15 link do post | comentar | favorito
    Quinta-feira, 11.11.10

    Lenda de S.Martinho

     

     

    Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França.

    Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo.

    Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam.

    De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.

    Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre.

    Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão!
    Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.

    É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.

     

     

     

    retirado de:

     

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